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8 coisas boas que acontecem no seu corpo quando você se mantém hidratado.

Você provavelmente já ouviu falar que beber água é importante —afinal, mais de 70% do corpo humano é composto dela, e suas funções vão desde mecanismos básicos até ações complexas para proteger nossos órgãos.


A boa hidratação do corpo é fundamental para levar até as células oxigênio e nutrientes, como os sais minerais, além de contribuir para que toxinas sejam eliminadas por meio do suor e da urina. 

Mas os benefícios de se manter bem hidratado não param por aí. Abaixo, com a ajuda de especialistas, listamos oito coisas boas que acontecem com o corpo quando ele tem um bom aporte de líquidos —e que vão incentivar você a manter um copo ou uma garrafa d'água sempre por perto. 

1. A temperatura do corpo é regulada

Digamos que você está caminhando ou fazendo exercícios em uma cidade quente, em um horário de bastante calor. "Para controlar a temperatura, o corpo produz e libera suor, formado por água", explica Gisele Figueiredo Ramos, nutróloga e clínica médica do Vera Cruz Hospital. Portanto, um bom aporte de água é importante para o organismo regular a temperatura corretamente. 

Se a pessoa está desidratada, o corpo pode perder a capacidade de equilibrar sua temperatura, o que pode causar dor de cabeça, aceleração dos batimentos cardíacos, queda da pressão arterial e confusão mental. Por isso, é essencial repor o líquido perdido depois de um período transpirando —seja ao fazer exercício físico, seja por qualquer outra razão. 

"A meta de hidratação depende dos hábitos de vida de cada pessoa, e por isso deve ser estipulada considerando todas as atividades da rotina", diz Yuri Tenório, clínico médico da AmorSaúde Maceió Centro.

 

2. O intestino funciona melhor

A água é um fator essencial na absorção, digestão e excreção de alimentos, prevenindo a constipação. "Em uma pessoa hidratada, as idas ao banheiro têm regularidade e as fezes ficam mais hidratadas, em uma consistência saudável, o que favorece para que elas saiam do corpo de forma natural", explica Ramos.

 

Sem a ingestão suficiente de água, o intestino reabsorve o líquido das fezes, deixando-as ressecadas e difíceis de serem eliminadas. Além da prisão de ventre, isso favorece o aparecimento de hemorroidas, diverticulite e outros problemas gastrointestinais.

 

Nessa reabsorção de água das fezes, o órgão também pode "sugar" as toxinas do bolo fecal, alterando a microbiota, gerando inflamação e aumentando a permeabilidade intestinal.

 

3. A circulação melhora e o inchaço diminui

A nutróloga Gisele Ramos diz que, para algumas pessoas, beber mais água para diminuir a retenção líquida e o inchaço pode parecer contraproducente. "Já tive pacientes me dizendo que evitavam tomar muita água para não aumentarem o inchaço, mas é justamente o contrário."

 

De acordo com a médica, a água ajuda a eliminar as toxinas através da urina, o que contribui para a diminuição do inchaço em locais como a barriga, pernas e pés, além de contribuir para a diminuição das celulites.

 

4. As vitaminas são melhor absorvidas

Algumas vitaminas são hidrossolúveis, explica a médica do Vera Cruz Hospital. É o caso da vitamina C —que aumenta a produção de leucócitos e indiretamente contribui para a melhora da imunidade— e todas as do complexo B, conhecidas por contribuir para o metabolismo e funcionamento do cérebro.

 

"Isso significa que uma ingestão adequada de água é essencial para que ocorra a absorção correta e o corpo possa receber todos os benefícios das vitaminas."

 

5. O aspecto da pele melhora

Quem se importa em manter uma pele bonita e com a aparência saudável também não deve menosprezar o poder de beber água.

 

"Às vezes, as pessoas gastam muito dinheiro com cremes e cosméticos, mas o começo de uma boa pele é a hidratação. Estar hidratado de dentro para fora diminui, inclusive, o aspecto de pele enrugada", diz Larissa Hermann, clínica médica do Hospital Marcelino Champagnat.

 

O processo também tem relação com a absorção de nutrientes que, como explicado acima, ocorre quando o corpo está bem hidratado.

 

6. Os rins ficam protegidos

O rim produz urina conforme a quantidade de água que entra no corpo. "Se tomamos pouco líquido, os rins precisam concentrar mais a urina, o que aumenta a quantidade de trabalho. Em longo prazo, pacientes que têm mais episódios de desidratação possuem maior risco de desenvolverem doença renal crônica", explica Hermann.

 

A urina muito concentrada também favorece a formação de pedras nos rins, formadas pelo acúmulo de cristais. É a água que promove a limpeza adequada dos rins e das vias urinárias, removendo impurezas e evitando o quadro que costuma ser doloroso.

 

7. Há menos risco de dores articulares

Dentro das articulações há um líquido chamado de líquido sinovial, além das cartilagens, que são como "almofadinhas", segundo descrição de Hermann.

 

"Ao longo do tempo, essas almofadinhas também podem desidratar, então, se você toma pouca água e está sempre no limite da hidratação, é mais fácil ocorrer a perda de estoque de líquido e ter mais dor articular."

 

8. O cérebro funciona melhor

O cérebro humano contém cerca de 86 bilhões de neurônios, que estão trabalhando o tempo todo —e, para isso, a água é fundamental.

 

O órgão recebe nutrientes por meio do sangue (que é composto de água) e fica apto para executar tarefas básicas de comunicação e memória.

 

"Quando o corpo está desidratado, o cérebro tem dificuldade de executar as sinapses neurais [impulsos nervosos de uma célula a outra para gerar ações]", explica Yuri Tenório, clínico médico da AmorSaúde Maceió Centro.

 

Qual a quantidade ideal de água que precisamos beber por dia?

De acordo com o nutricionista Thayrone Nascimento, formado pelo Centro Universitário Tiradentes, em Maceió, existe um parâmetro clínico básico que prevê que todo adulto deve tomar mais de dois litros de água por dia, mas a quantidade pode mudar de acordo com a rotina, hábitos e perfil de cada um, além das condições ambientais.

 

"Fatores como sobrepeso e se a pessoa faz atividade física, assim como a faixa etária, influenciam na recomendação, que pode ir de 35 ml por quilo corporal [2,1 litros para uma pessoa de 60 kg] a 55 ml por quilo corporal [3,3 litros para uma pessoa de 60 kg]."

 

Fonte: VivaBem/UOL

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