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Pros retira candidatura e declara apoio a Lula.

Após disputas internas, a executiva nacional do Pros, agora comandada por Eurípedes Júnior, anunciou nesta segunda-feira (15) o apoio à chapa encabeçada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República. Na data limite para o registro das candidaturas, o partido confirmou que o empresário e “influenciador” de autoajuda Pablo Marçal não participará da disputa presidencial.

“Entendemos que a melhor pessoa para tirar o Brasil da crise e fazê-lo crescer novamente é Lula, que já governou esse país tirando dezenas de milhões de pessoas da miséria, com programas sociais e geração de emprego e renda”, diz documento assinado pelo presidente da sigla.

Assim, Lula dará a largada na campanha, que começa oficialmente nesta terça (16), com apoio de 10 partidos: PT, PCdoB, PV, PSB, Rede, Psol, Solidariedade, Avante, Agir e Pros. Desse modo, Lula iguala o recorde da ex-presidenta Dilma Rousseff, que também somava uma dezena de legendas em torno da sua candidatura, em 2010. Além disso, a chegada do Pros, que conta com quatro deputados, deve adicionar mais alguns segundos à propaganda do petista no rádio e na TV, que já conta com o maior tempo entre as candidaturas.

Fim da novela

Na última quarta-feira (10) o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, por 4 votos a 3, manter Eurípedes Júnior no comando da legenda, validando uma liminar do ministro Ricardo Lewandowski. Até o mês passado, o partido estava sob a presidência de Marcus Holanda, responsável pela candidatura de Marçal. Eurípedes foi afastado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal, após denúncias de supostas irregularidades.

Mas, no dia 31 de julho, após o partido confirmar o nome de Marçal na disputa ao Palácio do Planalto, o vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Jorge Mussi, decidiu devolver o partido ao seu presidente “histórico”. Eurípedes, então, chegou a se reunir com Lula para declarar apoio à à sua candidatura.

Em nova reviravolta jurídica, três dias depois, o ministro Antônio Carlos Ferreira, também do STJ, devolveu a presidência a Marcus Holanda, alegando que o tribunal não tem competência para analisar o caso. Naquele momento, a aliança com o PT ficou sem efeito. Lewandowski, no entanto, reafirmou a competência do TSE para apreciar as controvérsias internas de partidos políticos, invalidando a decisão o afastamento decido pelo TJ-DF, que foi referendada por um dos ministros do STJ. Assim, Eurípedes, considerado presidente “histórico” da legenda, retornou ao comando do Pros.

Com informações da RBA.

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