"Tanto a nota da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil quanto a declaração do porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, reiterando a confiança do governo norte-americano no processo eleitoral brasileiro têm outro destinatário direto, além de Jair Bolsonaro: as Forças Armadas brasileiras", escreve a jornalista Vera Magalhães no Globo.
A posição dos EUA "dá a senha para que diplomacias de governos de outros países democráticos se manifestem mais firmemente contra o show de Bolsonaro"
Joe Biden, TSE e urnas eletrônicas brasileiras (Foto: Reuters | ABR) |
"Ao reiterar a
expectativa de que as eleições ocorram de forma justa, livre e confiável, 'com
todas as instituições agindo conforme seu papel constitucional', o governo
Biden comunica aos militares que o resultado das eleições será prontamente
reconhecido por Washington".
De acordo com a
jornalista, o governo estadunidense percebeu a ambiguidade das posições das
Forças Armadas brasileiras quanto ao processo eleitoral.
De acordo com Vera
Magalhães, a posição dos EUA "dá a senha para que diplomacias de governos
de outros países democráticos se manifestem mais firmemente contra o show de
Bolsonaro".
A jornalista acrescenta
em seu comentário que a nota e o briefing da Casa Branca humilham o Ministério
das Relações Exteriores sob Carlos França.
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