"Quando eu descobri que tinham feito um empréstimo no meu nome, fiquei desesperada, chorei muito e quase entrei em depressão". Essa é a forma como Maria Nenê Duarte, de 86 anos, conta sobre o dia em que descobriu que caiu no golpe do empréstimo consignado não solicitado.
O esquema funciona assim: a instituição financeira
realiza o pagamento de um valor extra na conta do idoso, que faz saques sem
perceber a presença do dinheiro a mais. Depois, começam a ser debitadas as
quantias, com juros, do valor emprestado sem o consentimento da vítima.
Dona Nenê recebeu R$ 3 mil e passou mais de um ano
pagando as parcelas do empréstimo até perceber que o seu dinheiro estava
insuficiente para as despesas, incluindo seus medicamentos.
O caso não é isolado: segundo a Febraban,
houve um aumento de 60% em tentativas de golpes financeiros contra idosos
durante a pandemia. Especialistas alertam que, para além do impacto financeiro,
este tipo de crime pode trazer graves prejuízos para a saúde mental das vítimas.
Saiba como se
proteger desse golpe e o que fazer se for vítima dele.
DN
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