As principais entidades representativas das carreiras de segurança pública do país vão iniciar na quinta-feira (28) uma série de protestos, com diferentes horários e locais definidos em cada estado, para reivindicar a assinatura de Medida Provisória que conceda a reestruturação das polícias federais.
A mobilização pressiona
pelo cumprimento da promessa feita pessoalmente e publicamente pelo presidente
Jair Bolsonaro (PL) aos policiais, tanto em lives quanto em discursos no
Palácio do Planalto, pelo menos desde dezembro do ano passado.
Naquela época, o
Orçamento de 2022 era votado pelo Congresso Nacional e reservava R$ 1,7 bilhão
para atender à demandas dos policiais, segundo ficou definido em articulação
entre Bolsonaro e o relator do Orçamento, deputado federal Hugo Motta
(Republicanos-PB).
Os protestos, anunciados
desde a terça-feira (19) da semana passada, são motivados pelas notícias,
divulgadas pelo próprio governo federal para a imprensa, de que é cogitado um
reajuste linear de 5% para os servidores públicos federais, o que desagradou a
todos.
Leia mais: Contra
reajuste de 5%, servidores ameaçam ampliar paralisações nos próximos dias
“As movimentações
ocorrem em unidades da PF instaladas por todo o país, em horários definidos
internamente em cada uma das unidades, e devem contar com faixas e palavras de
ordem”, informa a nota da Federação Nacional dos Policiais Federais (FENAPEF).
De acordo com a
entidade, também fazem parte dessa mobilização: a Associação Nacional dos
Delegados de Polícia Federal (ADPF), Associação Nacional dos Peritos Criminais
Federais (APCF) e Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal
(Fenadepol).
Na capital federal, a
manifestação das polícias federais começa às 9h, em frente ao novo
Edifício-Sede da Polícia Federal.
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