A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu que a psicóloga Marilda Matias Ferreira dos Santos, de 37 anos, encontrada morta em agosto do ano passado dentro do porta malas do seu carro, tirou a própria vida e tentou simular um homicídio em Pouso Alegre, Minas Gerais. A conclusão do inquérito foi divulgada nesta quarta-feira (16) em coletiva de imprensa.
A mulher foi encontrada pelo marido morta e amarrada dentro de carro em agosto do ano passado em Pouso Alegre.
A psicóloga Marilda Matias Ferreira dos Santos, de 37 anos se suicidou. | (Foto: Reprodução Instagram) |
A psicóloga foi encontrada pelo marido na
manhã do dia 22 de agosto do ano passado, dentro do porta malas
do carro, com as mãos e os pés amarrados de forma frouxa e simples. Na época,
Marilda havia dito ao marido que iria sair para pedalar e não levaria o
celular. Como ela não chegou em casa, o marido se preocupou e começou as
buscas.
A polícia encontrou o diário de Marilda, e as
anotações indicariam que ela estaria com depressão. "Todos esses contextos
permitiram concluir que ela praticou suicídio, montou esse cenário e algumas
fantasias para demonstrar que seria um crime, porque ela não tinha essa coragem
de praticar o suicídio perante pacientes e à sociedade, então ela queria
ocultar e demonstrar que faleceu por homicídio, mas de maneira alguma tentou
incriminar o próprio marido", explica o delegado Rodrigo Bartoli.
A polícia também concluiu que a causa da
morte for por asfixia e intoxicação, depois da psicóloga se trancar dentro do
carro. O inquérito foi encerrado e será arquivado junto à justiça.
Com informações de O
Tempo
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