Uma notícia nada boa para os homens brasileiros que se preocupam com o tamanho do "meninão" chegou e com ela perspectivas nada boa para a saúde.
O uso do composto industrial tóxico PFOS (sulfonato de perfluorooctano) passou a ser amplamente restringido pelos 182 países que fazem parte da Convenção de Estocolmo.
Preocupação masculina pode ser redobrada após a notícia | Reprodução / Instagram |
Um agrotóxico que tem como um dos efeitos a
diminuição do pênis está sendo utilizado em larga escala por ruralistas
brasileiros. Para proteger as plantações de formigas, o homem está aceitando
diminuir o próprio pênis.
Desde 2009, o uso do composto industrial tóxico
PFOS (sulfonato de perfluorooctano) passou a ser amplamente restringido pelos
182 países que fazem parte da Convenção de Estocolmo, um tratado internacional
que trata de Poluentes Orgânicos Persistentes.
Um estudo recente liga essa substância à diminuição
do tamanho do pênis e à queda da fertilidade em homens. Apesar disso, o Brasil
continua sendo um dos grandes produtores mundiais de sulfluramida, pesticida
que resulta na formação de PFOS.
A sulfluramida, cuja produção vem aumentando no
Brasil, é um agrotóxico usado como inseticida para controle de formigas que,
quando degradado, se transforma em PFOS. O PFOS faz parte da classe dos
compostos perfluorados (PFC). A partir dos anos 1950, os PFCs passaram a ser
largamente utilizados em revestimentos antiaderentes de panelas, produtos
impermeabilizantes e espuma de combate a incêndios.
De acordo com os pesquisadores da Universidade de
Pádua, na Itália, jovens foram expostos aos PFCs possuem pênis menores e mais
finos do que a média. O estudo demonstra que o PFOS e outros componentes dos
PFCs se ligam ao receptor de testosterona e bloqueiam sua ativação. Além de
afetar o tamanho dos órgãos genitais masculinos, essas substâncias também
comprometem a fertilidade.Outro efeito colateral é o aumento da presença de
hormônios femininos em homens.
O Brasil é o único país sob a tutela
da Convenção de Estocolmo que tem permissão para produzir a sulfluramida. Com a
proibição em outros países, a fabricação nacional da substância cresceu. Entre
2004 e 2015, a produção resultou em até 487 toneladas de PFOS sendo liberadas
no meio ambiente. Além disso, por uma brecha no tratado, o país também consegue
exportar o agrotóxico para vários países. Ambientalistas pressionam delegados
da Convenção para reverter essa situação.
Fonte: Uol
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