Um casal se exaltou com funcionários da Gol na noite de segunda-feira (1º) e depredou guichês do Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo. Eles estavam em um voo para Belo Horizonte, que precisou retornar, segundo a companhia, por conta de condições meteorológicas ruins.
De acordo com a companhia, passageiros foram alocados para outros voos. Depredadores foram levados para a delegacia.
Casal exigia que filho fosse levado ao hotel em decorrência do atraso do voo | Reprodução |
Acompanhados de um bebê de cinco meses, eles se
revoltaram com funcionários da empresária aérea, exigindo que eles
providenciassem hotel e alimentação, para que os passageiros passassem a noite
até conseguirem viajar no dia seguinte.
As imagens, que foram reproduzidas nas redes
sociais, mostram quando a passageira, aos gritos, exige que a companhia
disponibilize um hotel para a família. Ela começa a dar tapas na placa de
proteção do guichê.
Em desespero, a mulher grita que irá chamar a
polícia e passa a bater com mais força na placa de proteção. "Ele só tem
cinco meses, ele não tem culpa", dizia, apontando para o filho.
Em seguida, o homem segura um dos pedestais que
organizam as filas e quebra a placa de proteção de outro guichê. Ele começa a
bater no balcão, enquanto os funcionários se afastam. Foram quebradas as placas
de acrílico do balcão de atendimento e uma impressora.
"Resolve! O meu menino não vai pagar por isso.
Eu quero alguém resolvendo isso aqui agora", disse o marido, enquanto
segurava o pedestal.
"Eu demorei 16 anos para ter o meu filho,
gastei R$ 50 mil. Se esse menino adoecer, eu juro que mato um por um. Coloca o
meu filho em um hotel", gritou a mulher, para os atendentes da companhia,
que não divulgou os nomes dos envolvidos.
VEJA O VÍDEO!
Segundo a Gol,
ninguém se feriu.
Em casos de voos atrasados ou cancelados, a Anac
(Agência Nacional de Aviação Civil) obriga a companhia aérea, mesmo quando ela
não é responsável pelo ocorrido, a fornecer comunicação (acesso à internet e
telefone) a partir de uma hora de atraso.
Quando o atraso passa de duas horas, as empresas
são obrigadas a oferecer alimentação; a partir de quatros horas, o passageiro
tem direito a receber acomodação ou hospedagem.
Em nota, a Gol reforçou que após a decolagem, o voo
G3-1324 (Guarulhos - Confins) precisou retornar por conta das condições
meteorológicas adversas em Confins, na Grande Belo Horizonte.
A companhia diz que ofereceu o suporte necessário a
todos os clientes e acomodou os passageiros para seguir viagem em voos programados
para esta terça-feira (2).
De acordo com a GRU Airport,
concessionária que administra o Aeroporto Internacional de São Paulo, em
Guarulhos, a Polícia Militar foi acionada e os passageiros envolvidos foram
conduzidos para a delegacia da Polícia Civil, para registro da ocorrência.
FOLHAPRESS
0 Comentários