O projeto de lei que prevê o pagamento do 14º salário para beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), em caráter excepcional até 2023, recebeu parecer favorável do deputado Fábio Mitidieri (PSD-SE), relator da matéria na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara Federal.
O projeto de lei recebeu parecer favorável do relator da matéria na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara.
Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Deputados favoráveis à proposta defendem que o abono é
necessário para cobrir os gastos de fim de ano dos segurados da Previdência
Social, já que em 2020 e 2021 houve antecipação do 13º em razão da pandemia de
Covid-19.
O projeto foi aprovado na Comissão de Seguridade
Social e Família da Casa no dia 23 de setembro. Na Comissão de Finanças, o
texto recebeu uma emenda saneadora que determina que a implementação da lei
"fica condicionada à existência de dotação orçamentária prévia suficiente
para a cobertura das despesas".
No seu relatório, Mitidieri argumentou que os
segurados do INSS "infelizmente são pessoas que, em sua maioria, já não
têm capacidade laboral para poder recompor seu sustento por meio de trabalho e
que veem sua capacidade de consumo ser reduzida todos os meses pela chegada da
inflação".
"Nesse contexto, o presente Projeto de Lei
visa exatamente proporcionar um benefício temporário para esse grupo tão
fragilizado da população", justificou.
De acordo com informações do IG, para facilitar a aprovação,
parlamentares devem levar o texto direto ao plenário da Casa para votação,
evitando as demais comissões. A votação deve acontecer na próxima semana.
O 13º foi adiantado
por conta da pandemia, e agora o Legislativo estuda conceder um ou dois salários
mínimos, dependendo do caso, no fim deste ano.
Pompeo de Mattos disse que muitas pessoas receberam
o auxílio emergencial, mas os aposentados não tiveram ajuda extra na
pandemia.
Caso seja aprovado, a ideia é que
o salário seja pago em dezembro de 2021 ou janeiro de 2022.
Com informações do IG e Folhapress
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