Na noite desta segunda-feira (6), véspera dos atos do 7 de Setembro, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) furaram a barreira policial que bloqueava o acesso de veículos à Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e pressionaram a Polícia Militar pela liberação total da via, que estava bloqueada desde o último domingo (5). A invasão ocorreu por volta das 20h.
Manifestantes chegaram ao local em ônibus, caminhões e carros. Foto: Reprodução/Youtube
Em entrevista ao portal R7, o secretário de Segurança Pública do
Distrito Federal, Júlio Danilo Souza Ferrreira, os bolsonaristas avançaram para
a área restrita sem autorização. A PM tentou fazer um novo bloqueio próximo à
Catedral Metropolitana, mas os veículos passaram desta segunda barreira por
volta das 21h.
Por volta das 20h30min, a fila de carros era longa e começava a se
formar no Eixo Rodoviário. Os carros seguiam enfileirados até as proximidades
da Rodoviária do Plano Piloto e, depois, rumo à Praça dos Três Poderes. Segundo
os manifestantes, a intenção seria fazer uma carreata pelo local, com caminhões
e carros de som.
O portal R7 flagou a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos,
Damares Alves, no meio das manifestações, por volta das 20h55. Participam
também vários pedestres, a maioria sem máscaras. Eles já estão montando
barracas e improvisando um acampamento no canteiro central da Esplanada dos
Ministérios. Os obstáculos colocados pela polícia na via estão sendo retirados
por quem passa no local.
Às 21h30, alguns carros e caminhões desligaram os motores e
estacionaram em plena pista principal da Esplanada dos Ministérios. As forças
de segurança negociam desde esse horário com os manifestantes para que levem os
ônibus para a Praça da Cidadania, próxima ao Teatro Nacional, e acampem no
Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade.
Muitos carros transitam com a placa “Supremo é o povo”, em crítica
direta ao Supremo Tribunal Federal (STF). Os atos ignoraram completamente o
esquema especial montado pelas forças de segurança pública do Distrito Federal
para organizar os protestos.
Fonte: https://gcmais.com.br/
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