não mexer

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Estudo mostra que, com a pandemia, crianças e adolescentes enfrentam mais problemas com a saúde dos olhos.

Os efeitos da crise sanitária na educação e na saúde dos jovens e adolescentes são cada vez mais visíveis e preocupantes, A pandemia não mexe apenas com a perda de conteúdo, mas deixa, também, uma grande inquietação para os pais quando o assunto é saúde ocular. O quadro é de preocupação. Um estudo do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), divulgado, nesta segunda-feira, em reportagem do Jornal O Estado de São Paulo, mostra que o número de diagnósticos de crianças e adolescentes com miopia aumentou durante a crise sanitária.

 Segundo o levantamento, 72% dos profissionais entrevistados relatam maior detecção do problema na faixa etária de zero a 19 anos. E mais: de acordo com a pesquisa, para a maioria dos especialistas ouvidos, a principal razão do problema é a maior exposição dos jovens a telas de aparelhos eletrônicos no ensino remoto e em lazer no confinamento.

 MEDIDAS URGENTES

  Uma das medidas que precisam ser adotadas, como prioridade, para diminuir os danos à visão das crianças e adolescentes, pelos dados da pesquisa do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, é uma menor exposição às telas dos aparelhos celulares e de computadores.

 O desafio não é fácil para convencê-los a essa mudança repentina de hábito, mas o alerta está no ar: para 43% dos entrevistados pelo CBO, os jovens precisam ficar ao menos duas horas por dia longe totalmente dos aparelhos eletrônicos. Para outros 31%, uma hora seria suficiente.

 Outra sugestão importante: a Sociedade Brasileira de Pediatria, segundo, ainda, a reportagem, orienta evitar a exposição de crianças menores de dois anos às telas, mesmo que passivamente. Na faixa entre dois e cinco anos, a recomendação é de no máximo uma hora diária de tela e, entre seis e dez anos, duas horas diárias. A entidade alerta para os pais e responsáveis diminuírem ou evitarem por completo o uso de telas na hora das refeições e, também, duas horas anteriores ao sono.

 O diagnóstico dessa realidade, que gera preocupação a curto e médio prazo, é que isoladas em casa, as crianças têm aula pelo computador e, nas horas livres, assistem TV e jogam no tablet ou no celular, agenda propícia para danos à visão. O estudo do Conselho Brasileiro de Oftalmologia reúne a percepção de médicos que trabalham com o público mais jovem – foram ouvidos, entre abril e junho, 295 profissionais em todo o País.

 A pesquisa colheu ainda a percepção dos profissionais da oftalmologia em relação a problemas que já existiam antes da pandemia: os médicos relatam agravamento acelerado dos casos que já tinham esse problema de visão. A realidade é enfrentada em todo o Brasil e, entre pais de crianças e adolescentes de cidades da Grande Fortaleza e do Interior do Ceará, são perceptíveis os depoimentos que mostram preocupação com a saúde ocular dos mais novos. 

Por Ceará Agora

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