Entenda o que é o Hamas, grupo que está em guerra com Israel.

No último sábado (7), o grupo extremista islâmico Hamas atacou o estado de Israel. Um dos alvos da organização, foi uma festa rave que ocorria no sul do país. A ofensiva deixou centenas de pessoas mortas, incluindo dois brasileiros. 

Dias após o Hamas atacar Israel, uma guerra sanguinária começou entre o país judeu e a região da Faixa de Gaza, onde vivem os palestinos e é controlado pelo Hamas. O conflito já deixou milhares de mortos; entenda o que é a organização considerada terrorista por alguns países.

Grupo extremista controla a Faixa de Gaza | Reprodução

Israel respondeu aos ataques com mísseis bombas e cortando energia, água e o abastecimento de comida da Faixa de Gaza, onde vivem mais 2,3 milhões de palestinos e é controlado pelo grupo Hamas. 

A organização é considerada terrorista por muitos países, incluindo Israel, Estados Unidos, Reino Unido, Canadá e Austrália. Brasil, Noruega, Suíça, China e outras nações, não reconhecem o grupo da mesma forma.

O que é o Hamas

O grupo Hamas é de origem árabe e significa Movimento de Resistência Islâmica. A organização surgiu por volta de 1987, durante a 1° infiltrada, um das revoltas dos palestinos contra a ocupação de Israel. O grupo é constituído de uma entidade com braço político e um armado. 

O Hamas ganhou mais força em 2006, quando ele derrotou o Fatah nas eleições para Autoridade Nacional Palestina. No entanto, os dois grupos acabaram entrando em confronto. 

A organização vencedora chegou a expulsar o Fatah da Faixa de Gaza. O grupo rejeitou o governo e se manteve na ANP, mas, limitado a Cisjordânia, que é ocupada por Israel. O grupo Hamas possui grande aporte militar e controla a Faixa de Gaza. 

O grupo extremista, ou contrario de outras organizações da Palestina que lutam por reconhecimento, independência e melhores condições de vida, não reconhece o Estado de Israel, que diz que toda a região, incluindo a Faixa de Gaza, faz parte do território israelense. 

O conflito entre a Israel e a Palestina está no sétimo dia. Mais 2.700 pessoas já morreram, muitas crianças palestinas estão entre as vítimas, e mais de 5.000 estão feridas.

Autor:Aila Beatriz Inete / DOL, com informações da Agência Brasil