O presidente Jair Bolsonaro e o vice Hamilton Mourão reforçaram os sinais de estremecimento na relação pessoal, corroborando os indícios de um futuro rompimento entre os dois. Em uma semana marcada por crises envolvendo atuais e ex-ministros do governo, ambos adotaram uma postura diferente e sequer se falaram sobre as polêmicas que atingem em cheio o Palácio do Planalto.
A demonstração mais evidente da falta de sintonia entre Bolsonaro e Mourão foi o episódio envolvendo o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello (Foto: Reprodução/Facebook)
A demonstração mais evidente da falta de
sintonia entre Bolsonaro e Mourão foi o episódio envolvendo o ex-ministro da
Saúde Eduardo Pazuello. O mandatário tem feito o possível para livrar o general
de uma punição do Exército pela presença dele em uma manifestação a favor do
governo, no último domingo. Organizou até uma reunião, sem convidar o vice, com
o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, e o comandante do Exército, general
Paulo Sérgio Nogueira, para defender Pazuello.
Em contrapartida, Mourão não esconde o incômodo com a
participação do ex-ministro no ato. Conforme disse, o Exército precisa dar uma
resposta para não banalizar a participação de integrantes das Forças Armadas em
outros atos políticos e “evitar que a anarquia se instaure”.
“Assim como tem gente que é simpática ao governo, tem gente que
não é. Então, cada um tem que permanecer dentro da linha que as Forças Armadas
têm que adotar. As Forças Armadas são apartidárias, elas não têm partido, o
partido das Forças Armadas é o Brasil”, frisou Mourão.
Com informações portal Correio Braziliense
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