Arrependidos? Os caminhoneiros foram a principal força moral do então candidato Jair Bolsonaro, em 2018, mas agora juram que estão desanimados com o presidente.
Os profissionais da estrada marcaram uma greve
nacional para o próximo dia 1º de fevereiro. Coincidentemente, é a mesma data
da eleição no Congresso.
Os caminhoneiros dizem que estão insatisfeitos com
o preço do diesel e em relação às promessas que não foram cumpridas após a
histórica greve feita durante o governo Temer.
Após o golpe, em 2016, que apeou Dilma do poder, a
Petrobras passou reajustar quase que diariamente os preços dos combustíveis.
Depois de bastante gritaria, a estatal continua reajustando –com mais
parcimônia– de acordo com a flutuação do dólar e cotação internacional do
petróleo.
Associação Nacional do Transporte Autônomos do
Brasil (ANTB) garante que ao menos 70% da categoria apoia a greve que parte da
população também em virtude dos preços em alta não apenas no diesel, mas de
outros combustíveis, de alimentos e outros itens que elevaram a inflação em
2020.
Os caminhoneiro, no entanto, aceitam trocar a greve
com um cafezinho com o presidente Jair Bolsonaro.
“A categoria apoiou ele em 100% praticamente nas
eleições. Então agora exige a presença dele na reunião”, afirma José Roberto
Stringasci, presidente da ANTB.
Resumo da ópera: os caminhoneiros estão
“arrependidos”, pero no mucho, pelo apoio a Bolsonaro.
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