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Outubro terminou com 10 homicídios em Juazeiro e o ano é 84% mais violento

Com 10 homicídios em oito bairros e em localidade da zona rural, outubro teve um assassinato a mais que os nove de setembro representando um crescimento de 10% na matança em Juazeiro e se constituindo no quarto mês mais tranquilo do ano. Na comparação com outubro de 2019 foram três homicídios a mais (30% de acréscimo), pois, naquele período, ocorreram sete assassinatos. Este ano foram oito em janeiro, 23 em fevereiro, 12 em março, 11 em abril, 14 em maio, 12 em junho, 18 em julho, oito em agosto, nove em setembro e 10 no mês passado.

Nos primeiros dez meses de 2019, eram 68 homicídios em Juazeiro contra 125 este ano ou 57 a mais representando um crescimento de 83,8% na violência.

“Tromba” foi morto a tiros no bairro Triângulo e Rafael num caso de latrocínio no São José (Reprodução)

Segundo levantamento feito pelo Site Miséria, em outubro, os bairros onde houve o registro de homicídios foram no São José (com dois ou 20% do total) e os demais no Triângulo, Santa Tereza, Campo Alegre, Limoeiro, Novo Juazeiro, Franciscanos, Tiradentes e no Sítio Espinho. No acumulado do ano o bairro Triângulo lidera como o mais violento com 11 homicídios ou 8,8% do número de assassinatos em Juazeiro.

Nos primeiros dez meses de 2019, eram 68 homicídios em Juazeiro contra 125 este ano ou 57 a mais representando um crescimento na ordem de 83,8% na violência. Eis a relação dos homicídios registrados no decorrer do mês passado em nossa cidade:

Dia 09 – Gleison Gomes Lustosa, de 28 anos, que era apelidado por “Tromba” e residia na Rua Francisca Leila Boaventura (Triângulo) foi morto a tiros por Rafael dos Santos Silva, o “Chupeta”, quando seguia para sua casa pela Rua Francisco Monteiro naquele bairro. Ele trabalhava como ajudante de pedreiro e não tinha passagens pela polícia.

Dia 11 – Cícero de Oliveira Neves, de 34 anos, que residia no Sítio Piripiri em Caririaçu, foi morto a tiros no cruzamento da Avenida Carlos Cruz com a Rua Delmiro Gouveia (Santa Tereza). Ele respondia por assalto em Caririaçu, além de crimes de violência doméstica, tráfico de drogas e lesão corporal em Juazeiro.

Dia 12 – Luciano Guilherme, de 52 anos, que residia no Sítio Espinho, foi morto a pauladas por uma pessoa identificada apenas por “Ronaldo” o qual fugiu. A vítima morava só no imóvel perto da casa de parentes e apresentava sinais de debilidade mental. Na noite de domingo, se envolveu num entrevero com quatro pessoas ali residentes e teria atingido duas. Na manhã do dia seguinte, voltaram à casa dele e houve novo conflito quando a vítima caiu e foi atingida com as pauladas.

Dia 12 – Gustavo de Sousa Araújo, de 19 anos, que residia na Rua Professora Vaneida Soares Bezerra (Campo Alegre) e integrava determinada facção criminosa, foi morto com cerca de 10 tiros. Ele respondia procedimento por porte ilegal de arma de fogo e dentro da casa, a polícia apreendeu uma espingarda artesanal calibre 12 com duas munições, balança de precisão, quatro papelotes de cocaína e R$ 352,00 em dinheiro.

Dia 21 – Iego Rafael Alves Fernandes, de 20 anos, que residia na Rua Francisco Monteiro na Vila Real (São José), foi morto ao ser atingido na cabeça por uma maromba artesanal com bolas de concreto nas laterais. Ele trabalhava como ajudante de produção numa indústria de calçados e foi vítima de latrocínio já que levaram os alto falantes do seu carro.

Dia 22 – Edsandro Francisco Santos, de 43 anos, que residia na Rua Maria Ana Pereira (São José) e era vendedor, foi morto a golpes de faca perto de sua casa por Francisca de Lima, a “Tica”, com quem estava bebendo e a mesma fugiu. Ele respondia procedimentos por crimes de trânsito, contravenção penal, porte de arma de fogo e violência doméstica.

Dia 26 – José Wanderson Vitorino Ferreira, de 22 anos, o “Pica Pau”, que residia na Rua Francisca Leila Boaventura (Triângulo), foi morto a tiros ao sair da Churrascaria Quintal Cariri na Avenida Castelo Branco (Limoeiro) por homens que fugiram em dois carros. Ele respondia por danos, assaltos em Lavras da Mangabeira e Cedro e crime de trânsito em Juazeiro.

Dia 30 – Nascimento Pereira da Silva, de 69 anos, o “Assis Rolinha”, que residia sozinho numa casa no Sítio Fazenda Nova (Novo Juazeiro) foi morto por espancamento, teve os braços amarrados e um pano colocado na boca num caso de latrocínio. Sua casa estava revirada e o dinheiro de sua aposentadoria não foi encontrado no imóvel.

Dia 30 – José Ailton Barbosa Santana, de 38 anos, que residia na Rua Delmiro Gouveia (Salesianos), foi morto a tiros na Rua do Limoeiro perto do cruzamento com a Epitácio Pessoa num imóvel em frente ao Colégio Sagrada Família (Franciscanos). O crime aconteceu no dia do seu aniversário e ele não tinha passagens pela polícia.

Dia 31 – Luiz Lemos de Morais, de 55 anos, que residia na Rua José Antonio de Araújo (Tiradentes), era funcionário público da secretaria de saúde e teve o corpo encontrado dentro de casa. Estava com faca cravada no peito, pendurado por um fio a partir do pescoço, vestígios de luta corporal em função de lesões pelo corpo. Ele respondia por crime de violência doméstica.

Com informações: MISÉRIA.

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