Uma das ações de grande impacto adotada durante este período de pandemia pelo Governo do Ceará, o Programa Auxílio-Catador deve se tornar política permanente de Estado.
Nessa quinta-feira (26) o governador Camilo Santana enviou para a
Assembleia Legislativa projeto de Lei com este objetivo, beneficiando, neste
primeiro momento, 1.342 catadores e catadoras de materiais recicláveis de 48
associações em 41 municípios. Duas parcelas já foram pagas e na próxima
segunda-feira (30) serão realizados os repasses referentes aos meses de
setembro e outubro. Também serão entregues os cartões para aqueles que ainda
não os receberam.
“Enviei ontem à Assembleia Legislativa. Com isso, o benefício social
deixa de ser um programa apenas durante a pandemia do coronavírus e terá
continuidade após o término do decreto de calamidade pública”, informou o
governador em postagem nas redes sociais na manhã desta sexta-feira (27). O
valor corresponde a 1/4 do salário mínimo (R$ 261,25). “Nossa meta é ampliar o
programa e beneficiar cada vez mais catadores de todos os municípios”, relatou
Camilo Santana, na publicação.
Atualmente o Programa prevê o pagamento de R$ 2.103.585,00, pela SEMA ,
para os catadores associados ou cooperados do Estado e habilitados no Edital do
Auxílio, durante o período de calamidade pública, ocasionado pela COVID-19.
Cada beneficiário receberá o valor corresponde a R$ 1.567,50, pago em seis parcelas
fixas de R$ 261,25.
O titular da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, Artur Bruno,
reconhece que os catadores desempenham papel fundamental ao reciclar um grande
volume de resíduos sólidos produzidos.
“A atitude do governador demonstra uma imensa sensibilidade com estes
trabalhadores e trabalhadoras, que mesmo enfrentando condições insalubres no
seu cotidiano dão uma ajuda incomensurável ao meio ambiente”, avalia o
secretário.
Foto: Tiago Stile e Ascom Gov. do Ceará
Fonte: Governo do Ceará
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