Investigado por suposta tentativa de interferência no comando da Polícia Federal, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) abriu mão de prestar depoimento no inquérito.
A decisão foi comunicada nesta quinta-feira (26) ao STF (Supremo Tribunal Federal) pelo advogado-geral da União, José Levi do Amaral Júnior.
A decisão foi comunicada nesta quinta-feira (26) ao STF (Supremo
Tribunal Federal) pelo advogado-geral da União, José Levi do Amaral Júnior.
"O peticionante [Bolsonaro] vem, respeitosamente, à presenã de
V.Exa., declinar do meio de defesa que lhe foi oportunizado unicamente por meio
presencial", afirmou Levi.
O documento foi endereçado ao ministro Alexandre de Moraes, relator do
inquérito aberto no STF para apurar as acusações do ex-ministro da Justiça
Sergio Moro de que o presidente da República tentou interferir na autonomia da
PF para proteger familiares e aliados.
Moraes assumiu a relatoria do caso após a aposentadoria do ministro
Celso de Mello no mês de setembro. Em um dos últimos atos no tribunal, Celso
determinou que Bolsonaro prestasse depoimento presencial e autorizou a defesa
de Moro a acompanhar o interrogatório.
FOLHAPRESS
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