Todos os municípios caririenses estão dentro dessa faixa de baixa umidade, todos classificados como “Perigo”, sendo estes: Abaiara, Aiuaba, Altaneira, Antonina do Norte, Araripe, Assaré, Aurora, Barbalha, Barro, Brejo Santo, Campos Sales, Caririaçu, Crato, Farias Brito, Granjeiro, Jardim, Jati, Juazeiro do Norte, Lavras da Mangabeira, Mauriti, Milagres, Missão Velha, Nova Olinda, Penaforte, Porteiras, Salite, Santana do Cariri e Várzea Alegre.
A gerente de meteorologia da Fundação Cearense de Meteorologia e
Recursos Hídricos (Funceme), Meiry Sakamoto, explica que as áreas do interior
do Estado apresentam umidade relativa do ar mais baixa quando comparadas ao
litoral devido à própria continentalidade, ou seja, a distância do oceano.
“Além disso, contribuem as condições predominantemente mais secas do solo e da
vegetação reduzindo a evapotranspiração para a atmosfera”, completou.
A meteorologista complementa que a faixa litorânea geralmente se apresenta
mais úmida ao longo de todo o ano. “Isso acontece em virtude da umidade
proveniente da evaporação da água oceânica, que é trazida para o continente
pelos ventos”, acrescenta.
Com o tempo mais “seco”, o Corpo de Bombeiros alerta para o perigo das
queimadas, sobretudo a prática de “brocar”, ainda muito comum no Interior do
Estado pelos agricultores. Segundo a entidade, quase todos os incêndios são de
focos clandestinos e criminosos, pela ação do homem, destruindo a natureza,
flora e fauna.
A baixa umidade do ar também pode causar problemas de saúde, como
ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz.
Com informações do Diário do Nordeste
Foto: Divulgação/CBMCE
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