O universitário Pedro Henrique
Krambeck, de 22 anos, que foi picado por um cobra Naja, deixou na noite domingo
(12), a UTI do hospital onde está internado no Distrito Federal.
Pedro já está em um leito normal e se recupera bem após ter recebido o soro antiofídico contra o veneno da cobra. | Reprodução.
De acordo com informações, Pedro já está em
um leito normal e se recupera bem após ter recebido o soro antiofídico contra o
veneno da cobra, considerada uma das mais mortais, sendo o 10º animal mais
venenoso do mundo.
O estudante sofreu necrose em um dos braços e
estava em coma induzido por conta da potência do veneno em seu organismo. Ele
recebeu a primeira dose do antiofídico horas depois de ter sido picado. A
substância só existia no Instituto Butantan, em São Paulo, que enviou todas as
doses em estoque para Pedro, mas os pais do jovem também conseguiram importar
mais 10 unidades dos EUA.
Apesar da situação ser considerada grave, não
houve necessidade de administrar tantas doses e as que sobraram a família
decidiu doar. A Naja que picou Pedro, não existe no Brasil, ela pode ter vindo
da Ásia ou da África e era criada pelo próprio estudante de medicina
veterinária, na casa dele, o que fez levantar a hipótese de que ele é um
traficante de animais.
A polícia investiga o caso e assim que
receber alta médica, Pedro pode responder pelo crime de tráfico de animais, uma
vez que, a comercialização é proibida no Brasil.
Com informações
Metrópoles
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