O Brasil registrou 1.346 novas
mortes pela Covid-19 e 44.887 casos da doença, nesta terça (21), segundo o
consórcio de imprensa. Com isso, o país já soma 81.597 óbitos e 2.166.532
infecções. Imagem ilustrativa | Altemar Alcantara/Semcom
Os dados são fruto de colaboração inédita
entre Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo, G1 e UOL para
reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As
informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais. O
balanço é fechado diariamente às 20h.
Além dos dados diários do consórcio, a Folha
de S.Paulo também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar
uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam
do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias,
dividindo por sete.
O volume registrado às segundas tende a ser
baixo, porque laboratórios têm atividade menor aos fins de semana. Já a média
móvel para a segunda-feira considera também os dados dos seis dias anteriores,
uma informação mais estável. De acordo com os dados coletados até as 20h, a
média de mortes nos últimos sete dias é de 1.048.
O Brasil tem uma taxa de cerca de 39 mortos
por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de
mortos, e o Reino Unido, ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja,
começaram a sofrer com o problema antes), têm 43,4 e 68,5 mortos para cada 100
mil habitantes, respectivamente. Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove
dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena muito mais rígida, o
índice é de 5,3 mortes por 100 mil habitantes.
O Ministério da Saúde informou nesta
terça-feira (21) que o Brasil registrou 41.008 casos de contaminação pelo novo
coronavírus e 1.367 mortes por Covid-19 confirmadas nas últimas 24 horas. O
total já chega a 81.487 mortes e 2.159.654 casos pelo novo coronavírus no país
desde o início da pandemia.
A iniciativa do consórcio de veículos de
imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem
partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou
informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e
mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
FOLHAPRESS
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