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Caminhoneiros pedem ao governo federal congelamento do preço do diesel

A Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava) enviou um pedido ao governo federal sobre um possível congelamento do preço do diesel para cálculo do piso mínimo do transporte rodoviário. A solicitação é para que haja a suspensão temporária do gatilho do diesel - instrumento regulamentado na tabela do frete que dispõe sobre a revisão da tabela quando a oscilação no preço do biocombustível for superior a 10%, tanto negativa como positiva.

O requerimento foi encaminhado na última quinta-feira (30) ao Ministério da Infraestrutura e destinado ao ao titular da pasta, o ministro Tarcísio Gomes de Freitas. | Reprodução

"A suspensão do gatilho do diesel automaticamente congelará o preço mantendo os valores praticados antes da pandemia da covid-19 em relação ao diesel", afirma o presidente da Abrava, Wallace Landim.

O requerimento foi encaminhado na última quinta-feira (30) ao Ministério da Infraestrutura e destinado ao titular da pasta, o ministro Tarcísio Gomes de Freitas. No documento, os caminhoneiros solicitam que a medida deve ser restrita ao período da crise do novo coronavírus.

Landim afirmou que a medida deve-se as recentes quedas nas cotações do diesel. O combustível acompanhou um recuo expressivo do petróleo e como outros óleos foi afetado pela menor demanda em virtude do menor fluxo de pessoas em meio às medidas de isolamento social.

A Abrava justifica o congelamento do gatilho durante a pandemia, afirmando que a atual tabela está "defasada" e que sua redução acompanhando o diesel traria um prejuízo ainda maior à categoria "que está mantendo o país abastecido".

No documento, a Associação pede para que seja mantido o patamar de preços do óleo antes da pandemia para o cálculo da tabela.

Segundo os caminhoneiros, o serviço vem sofrendo prejuízos em virtude da diminuição da demanda por indústrias.

"Há necessidade de evitar a queda abrupta do valor de frete mínimo a ser pago aos caminhoneiros autônomos uma vez que apesar da oscilação para baixo dos preços dos combustíveis observamos um aumento considerável no preço dos insumos que compõe o preço do transporte de cargas", afirma a Abrava.

Atualmente, o texto do tabelamento do frete diz que o piso mínimo deve ser revisto quando houver oscilação igual ou acima de 10% nos preços do diesel.

Um novo reajuste está sendo estudado pela Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), que abriu consulta pública para o tema. O último ajuste feito na tabela, aconteceu em janeiro deste ano. 

Com informações do Diário do Nordeste


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