O presidente
Jair Bolsonaro decidiu que Jorge Oliveira, atualmente no cargo de
secretário-geral da Presidência, será o novo ministro da Justiça e Segurança
Pública, no lugar de Sergio Moro, que pediu demissão na sexta-feira (24/4).
Pesou na escolha de Oliveira, que é advogado e major da reserva da Polícia
Militar do Distrito Federal, o fato de ele ser o preferido da família do
presidente, da qual é amigo.
Oliveira, 44
anos, que se reuniu com o presidente no Palácio da Alvorada no sábado (25/4),
resistiu a aceitar o convite, por conta das acusações de Sergio Moro de que
Bolsonaro tenta intervir politicamente na Polícia Federal para ter acesso a
investigações sigilosas do órgão. Oliveira argumentava que, nessa situação, era
recomendável um nome técnico para a pasta. Com a insistência de Bolsonaro,
acabou aceitando a indicação.
O pai de
Oliveira trabalhou com o presidente durante 20 anos, quando Bolsonaro era
deputado. O próprio futuro ministro já foi assessor parlamentar de Bolsonaro e,
depois, chefe de gabinete na Câmara de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do
presidente.
O escolhido
por Bolsonaro para comandar o Ministério da Justiça e Segurança Púbica atuou,
entre 1993 e 2013, como oficial da Polícia Militar do DF. Ele também já
trabalhou como assessor parlamentar na Câmara Legislativa do Distrito Federal,
entre 2003 e 2013.
Oliveira tem
pós-graduação em Direito Público pelo Instituto Processus, de Brasília, e
especialização em Gestão de Segurança Pública. Oliveira também foi padrinho de
casamento de Eduardo Bolsonaro. A cerimônia foi realizada em 2019.
Com
informações portal Correio Braziliense
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