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Presença do exército nas ruas não diminui assassinatos em Juazeiro do Norte


O registro de criminalidade na cidade de Juazeiro do Norte, em especial o de mortes intencionais, não registram queda após a chegada do efetivo de 220 homens do exército brasileiro em solo juazeirense. Desde a última terça-feira (24) efetivos fortemente armados e caracterizados para o combate patrulham praças, avenidas e pontos estratégicos também na cidade de Crato. No entanto, em Juazeiro do Norte, a presença das forças de segurança do exército têm dificuldade em combater a violência. O patrulhamento baseado na vigilância de locais públicos não tem resultado na diminuição dos assassinatos contínuos registrados em escala desde a paralisação da polícia estadual que já entrou para o 10º dia em todo o estado do Ceará. 
A presença das forças de segurança do exército brasileiro não inibe a escalada de mortes intencionais 

Somente na madrugada desta quinta-feira (27) foram 2 assassinatos. Ontem foram contabilizados outras duas mortes intencionais, todas em Juazeiro do Norte. Durante o período de carnaval foram registradas 16 assassinatos e várias pessoas foram lesionadas por arma de fogo no Cariri. 

A expansão dos crimes de mortes intencionais em Juazeiro do Norte e na região do Cariri desafiam as autoridades e mantém em alta o número de homicídios mesmo com as presenças dos homens, armas e veículos do exercito nos territórios urbanos de Juazeiro do Norte e Crato. Nas demais localidades, porém, a exceção de Campos Sales os registros ainda são de padrão violento mas considerados dentro da normalidade de violência, mas os registros desse aumento substancioso de assassinatos gera uma sensação de insegurança pública não somente em Juazeiro do Norte e Crato mas está ganhando força em toda a região. 

A atitude do governo de suspender os boletins diários sobre as ocorrências de assassinatos como vinha ocorrendo até a última segunda-feira (24) tem a intenção, na verdade, de criar uma falsa sensação de eficiência do poder público com as ultimas medidas tomadas e gerar uma máscara para esconder a verdadeira situação causada pelo movimento grevista da polícia militar do estado. Mas os casos divulgados pela imprensa não deixam dúvidas que a situação está sem controle, o exército até o momento não cumpriu com a sua missão de Garantia da Lei e da Ordem no Cariri. 

O descumprimento a lei começa dentro dos quartéis, a matança desenfreada é a prova da desordem que vivemos. 

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