O miliciano Adriano
da Nóbrega, ex-policial militar aliado da família Bolsonaro e suspeito de
envolvimento com a morte da vereadora Marielle Franco e do motorista
Anderson Gomes, estava na propriedade de um vereador do PSL conhecido como
Gilsinho da Dedé, quando foi morto por policiais.
O vereador disse à
Folha que estava em Recife e que não sabia que o miliciano estava em sua casa.
Segundo Gilsinho, ele ficou sabendo que o miliciano estava em sua propriedade
por meio de um vizinho, depois que a ação policial aconteceu.
Nesta tarde, Paulo
Emílio Catta Preta, advogado de defesa de Adriano Nóbrega, disse que o seu
cliente contou em uma ligação que tinha certeza de quehavia um plano de “queima de
arquivo” contra ele. A viúva de Nóbrega fez o mesmo relato a
Catta Preta.
O miliciano morreu
neste domingo (9) após um suposto confronto com policiais militares na zona
rural de Esplanada (BA). Ele foi baleado e socorrido, mas não resistiu aos
ferimentos. O ex-PM era apontado como chefe do chamado Escritório do Crime e
estava com medo de morrer por queima de arquivo.
Miliciano foi homenageado pela
família Bolsonaro
Adriano atuou no 18º
Batalhão da PM com Fabrício Queiroz, o ex-assessor de gabinete de Flávio
Bolsonaro, investigado por lavagem de dinheiro na Assembléia Legislativa do Rio
(Alerj).
A mãe e a mulher do
miliciano trabalhavam no gabinete do filho do presidente e teriam sido
contratadas por indicação de Queiroz.
Nóbrega estava sendo
procurado após uma denúncia ao Ministério Público por atuar com grilagem de
terras; compra, venda e aluguel irregular de imóveis; cobrança irregular de
taxas da população local; e extorsão e na receptação de mercadoria roubada na
comunidade Rio das Pedras.
Fonte: Uol
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