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Governo anuncia “pacote” com reajuste salarial na Segurança e causa revolta


O secretário da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará, delegado federal André Costa, usou as redes sociais na última sexta-feira (31), para anunciar o reajuste de salários de policiais civis e militares, bombeiros e peritos cearenses. Não houve entrevista coletiva. O reajuste será parcelado em quatro vezes, sendo finalizado somente em dezembro de 2022. Nas redes sociais, a categoria mostrou um descontentamento geral e anunciou novos protestos de rua.
O reajuste foi denominado pelo secretário André Costa como “Pacote de Valorização Profissional”.  O gestor ressaltou que: “Mais uma vez o governador honra o seu compromisso com a tropa, e hoje, conseguimos bater o martelo em relação ao pacote de valorização profissional na área da Segurança Pública.”


 E prosseguiu: “Este é o maior pacote de valorização profissional na história do Ceará. Agira, vamos prepará-lo para ser encaminhado à Assembléia Legislativa  ainda neste mês de fevereiro para que já comece a ser pago a partir de março”, declarou  André Costa em um vídeo no Instagram,  em que aparece ao lado dos titulares dos órgãos vinculados à SSPDS (Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Militar, Polícia Civil e Perícia Forense).


Descontentamento


O  “pacote” será pago em quatro parcelas, sendo a primeiro em março de 2020, a segunda em março de 2021, a terceira em março de 2022 e a quarta em dezembro de 2022.  “Todos os profissionais da Segurança , praças, oficiais (da PM e do Corpo de Bombeiros), inspetores, escrivães e delegado (da Polícia Civil), peritos, médicos legistas, auxiliares de perícia e peritos adjuntos (da Pefoce), todos receberão melhorias salariais”, ressaltou o secretário.  

Nas redes sociais, entretanto, o anúncio do reajuste salarial foi criticado pela maioria dos profissionais. O descontentamento atingiu, principalmente, as praças (soldados, cabos, sargentos e subtenentes) da PM e do Corpo de Bombeiros. Diante disso, eles marcaram um novo protesto que deve acontecer na próxima quinta-feira (6), na Assembleia Legislativa.  

Os críticos afirmam que, após quatro anos sem reajuste, a categoria sequer teve recompostos os vencimentos pela perda salarial por conta da inflação.



Por: CN7

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