No Estado,
Bolsonaro não venceu em nenhum município no segundo turno. O resultado adverso,
porém, não tem impedido que gestores procurem dirigentes da sigla para tentar
abrir canal de diálogo com o futuro presidente.
Secretário-geral
do PSL no Ceará, Aldairton Carvalho afirma que a agremiação analisa instalação
de diretórios em todos os 184 municípios. Hoje, a sigla mantém apenas comissões
provisórias, inclusive em Fortaleza. "Prefeitos entraram em
contato conosco interessados em que o PSL esteja na sua cidade".
O pesselista
assegura que o partido deve ter candidatos a prefeituras ou apoiar nomes para
2020 em todos os municípios cearenses e que, por isso, "a formação de
bases eleitorais é muito importante".
Segundo
Carvalho, o grande interesse dos administradores no Interior é estabelecer uma
interlocução com o novo chefe do Planalto. "Há uma expectativa
grande em relação ao governo", avalia. "Principalmente
para ter acesso ao Bolsonaro".
Na última
semana, em conversa com o jornal O POVO, o secretário-geral do PSL no Ceará já
havia garantido que o partido se prepara para apoiar o deputado federal eleito
Capitão Wagner (Pros) para concorrer à Prefeitura de Fortaleza em 2020.
Wagner, que
já disputou o Paço e foi derrotado pelo prefeito Roberto Cláudio (PDT),
reconduzido em 2016, é o deputado campeão de votos na briga por uma cadeira na
Câmara Federal neste ano.
De acordo
com o dirigente do PSL, além da presença no território cearense, o partido
também quer ampliar a base de aliados na bancada cearense no Congresso.
Conforme
Aldairton Carvalho, pelo menos dois parlamentares já acenaram para um apoio
aberto a Bolsonaro. "Nossa intenção é chegar a dez dos 22
deputados cearenses", afirma.
Atualmente,
somente dois federais integram o bloco aliado do militar: além de Capitão
Wagner, o deputado eleito Heitor Freire, presidente do PSL no Ceará.
Com
informações portal O Povo Online
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