Os consumidores devem pagar, em média, 25,7 a
mais na conta de energia em junho deste ano em comparação com o mesmo mês de
2017. A estimativa é da TR Soluções e leva em consideração dois aspectos
principais: a adoção da bandeira vermelha patamar 2 pelo Governo Federal e os
reajustes anuais das concessionárias de energias nos diversos estados.
“Essa
projeção vale para todos os tipos de consumidores: residenciais, comerciais e
industriais”, explica Helder Sousa, diretor comercial da empresa. Segundo ele,
a bandeira tarifária deve pesar bem, pois acrescenta R$ 5 nas contas de luz a
cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos. Em junho do ano passado, foi adotada
a bandeira verde, quando não há cobrança de taxa extra.
Previsões melhores
O economista
André Braz, da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e do Instituto Brasileiro de
Economia (Ibre), faz previsões um pouco melhores, mas que ainda mostram peso no
bolso do consumidor. Seus estudos indicam um impacto imediato de cerca de 10%
nas contas de luz em junho, na comparação com o mês de maio. “Mas, em cada
região, o peso será diferente. Esse é um cálculo médio que considera reajustes
tarifários de outras regiões do país e, também, o impacto da bandeira vermelha
2”, afirma o economista.
Com
informações do Jornal Folha de São Paulo
0 Comentários