O botijão de gás de
cozinha já está sendo comercializado a R$ 120, em Salvador, capital da Bahia. É
o reflexo da política de reajuste dos combustíveis praticado pela Petrobras,
que desencadeou há uma semana a greve dos caminhoneiros.
Os caminhoneiros pararam o Brasil
porque não suportam mais os aumentos abusivos nos combustíveis — inclusive no
gás de cozinha — cujos preços foram majorados 222 vezes desde que a estatal, em
2016, atrelou o reajuste à variação cambial e à cotação internacional do petróleo.
O
preço médio do botijão de 13Kg é R$ 65, mas com a greve dos caminhoneiros os
revendedores cobram um ágio de até 85%, ou seja, o valor chega a R$ 120.
No
mês passado, antes da greve dos caminhoneiros, o IBGE revelou que mais de 1,2
milhão de brasileiros tinham apelado para a lenha em virtude do aumento do
preço do botijão de gás. Agora, com o preço a R$ 120, muito provavelmente, esse
número ultrapasse os 2 milhões. Um horror.
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