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Polícia apreende armas de guerra durante operação na Capital

Equipamento possui alto poder de fogo e é usado comumente por grupos especializados em ataques a agências bancárias (Foto: Natimho Rodrigues/Diário do Nordeste)
Um poderoso armamento, utilizado em guerras e comumente visto em ataques às instituições financeiras no Estado, foi apreendido por agentes da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), ontem, em Fortaleza. Além do material apreendido, a Polícia crê ter desarticulado mais uma quadrilha que planejava sitiar cidades do Interior para realizar ataques a banco.

Uma coletiva de imprensa está marcada para hoje, quando detalhes da operação serão fornecidos pelos delegados responsáveis pela Especializada e pela realização da operação.

Entretanto, a reportagem apurou que os policiais, através de acompanhamento e investigações, descobriram o local onde estariam quatro pessoas, todas cearenses, escondidas e em preparação para realizar ataques. Para os policiais que participaram da ação, o grupo seria formado por "assaltantes de banco de primeira linha".

Ontem foi realizada a abordagem ao covil e os suspeitos acabaram capturados. Com eles, foram encontrados cinco fuzis, sendo três de calibre 556, utilizados por exemplo pelos Exércitos dos Estados Unidos e do Brasil, e dois de modelo AK-47, sigla da denominação russa Avtomat Kalashnikova, que tem a imagem bastante associada a do fundador e ex-líder da organização fundamentalista islâmica al-Qaeda, Osama bin Laden.

Repressão

Em 2015, a DRF comemorou números considerados positivos no combate às ações contra instituições financeiras no Estado do Ceará. Somente em termos de apreensão de fuzis, o aumento foi de mais de 400% em comparação com o ano de 2014.

Em outubro do ano passado, o titular da Especializada, delegado Raphael Vilarinho, explicou que as armas de guerra chegam ao Ceará vindas do exterior. "O armamento é fruto de contrabando, vindo de países como os Estados Unidos, Suíça, e chegam ao Brasil pelo mesmo caminho da droga. Há várias investigações em curso no intuito de apreender mais fuzis das mãos dos bandidos", disse o delegado à reportagem, à época.

As ações repressivas, segundo crê a Polícia, deram resultado. A prova, segundo apontam, seria a redução sistemática do número de ataques a instituições financeiras no Estado do Ceará. Neste ano, de 1º de janeiro até ontem, foram nove ações registradas. Em 2015, em igual período, o Estado havia contabilizado 16 ataques a bancos. Em relação a 2014, o ano passado apresentou redução de 7,4% nos ataques, saindo de 67 para 62 ações.

Fonte: Diário do Nordeste

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