Aprovação de uma PEC até 2018 impediria que Temer concorresse
novamente caso venha a presidir o Brasil.
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As
cúpulas do PMDB e do PSDB no Senado começam a articular acordo que passa pelo
apoio dos tucanos a um eventual governo do vice-presidente da República, Michel
Temer, presidente nacional do PMDB, caso a presidente Dilma Rousseff sofra o
impeachment no Congresso. A negociação passa pela aprovação de emenda
constitucional que impõe o fim da reeleição e que poderá ser votada em breve
pelo Congresso Nacional.
A
avaliação é de que a medida poderia permitir o apoio dos tucanos a um eventual
governo Temer até 2018 sem que ele pudesse se reeleger, o que
"zeraria" o jogo da sucessão presidencial. Para o PMDB do Senado,
isso seria positivo para conseguir agregar o apoio do PSDB no governo Temer,
uma vez que os tucanos detém umas das maiores bancadas no Congresso e serão
importantes numa eventual transição política. Também impediria que o hoje vice
se mantivesse no poder por um período prolongado.
No
ano passado, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o líder do
partido na Casa, Eunício Oliveira (CE), e o senador Romero Jucá (PMDB-RR) se
posicionaram publicamente a favor da iniciativa. O presidente do PSDB, Aécio
Neves (MG), também declarou apoio ao fim da reeleição.
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