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Chuvas estão reduzidas em todo o Estado do Ceará

Após a primeira quinzena de março ter terminado com chuvas abaixo da média histórica, a quinzena final do mês também tem sido de baixos volumes pluviométricos, apesar de meteorologistas da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) observarem que historicamente a segunda quinzena costuma ser mais chuvosa. Entre as 7 horas de quarta-feira e as 7 horas de ontem, choveu em apenas 20 dos 184 municípios cearenses. O município de Pacujá, na região da Ibiapaba, obteve o maior volume, com 48 milímetros. Itatira (42.6 mm), no Sertão dos Inhamuns; e a Ibiapina (39 mm), também na Ibiapaba, completam os três maiores volumes do Estado. Não choveu em nenhum município das regiões Jaguaribana, Litoral do Pecém e Maciço de Baturité.
Segundo as informações da Funceme, o quadro de poucas chuvas decorre do distanciamento da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), principal sistema indutor de chuvas no Estado entre fevereiro e maio (Quadra Chovosa). "Quando a ZCIT está afastada do setor norte da região Nordeste do Brasil, as precipitações ficam impossibilitadas de ocorrer", pontuou meteorologista Raul Fritz.
Permanece também um Cavado de Altos Níveis (CAN), sistema de baixa pressão atmosférica e circulação horária a aproximadamente 12Km de altura sobre a região. A previsão para as próximas 24 horas é de nebulosidade variável com possibilidade de chuvas isoladas nas regiões Noroeste, Jaguaribana e no Sul do Ceará. Nas demais regiões, céu parcialmente nublado.
Açudes
Sem a ocorrência de chuva, o volume dos 153 reservatórios monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) continua preocupante. O índice atual é de apenas 12,5%. O Açude Castanhão, maior do Estado, está com 9,47% de seu volume total.
Somente os açudes Caldeirões (Saboeiro) e Quandú (Itapipoca) estão sangrando e outros quatro estão com volume acima dos 90%. Ainda de acordo com as informações da Cogerh, 127 reservatórios estão com volume inferior a 30%.

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