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Araripe,CE: Centro cirúrgico do Hospital Municipal Lia Loiola de Alencar continua fechado

A população deste Município, no Cariri-Oeste, enfrenta um drama na área da saúde há quatro anos: o fechamento do centro cirúrgico do Hospital Municipal Lia Loiola de Alencar. A medida foi provocada pela perda de recursos federais, fato que vem se agravando nos últimos anos. O prejuízo para os cerca de 20 mil habitantes é enorme, pois, em todos esses anos, a população tem sido encaminhada para as cidades de Crato, Juazeiro do Norte ou Barbalha para realizar cirurgias que antes eram feitas no próprio Município.

De acordo com o vereador Hildo Pereira, o Município depende quase que exclusivamente do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), e dos programas governamentais. Como os recursos do FPM vêm caindo a uma proporção de cerca de 23 %, a administração tem sentido grande dificuldade para cumprir todas as demandas, a exemplo do que vem ocorrendo na maioria dos pequenos municípios.
"Araripe enfrenta ainda o problema de divisas, que provoca um aumento na demanda dos nossos atendimentos de saúde para cerca de 25 mil pessoas. Só estamos recebendo cerca de R$ 23 mil reais do governo Federal, ao passo que o investimento do governo do Estado para o Hospital Lia Loiola de Alencar gira em torno de R$ 53 mil reais mensais. Ainda assim, para manter o hospital funcionando, o Município tem que investir mensalmente cerca de R$ 200 mil reais. Os valores são insuficientes para manter os custos do centro cirúrgico em funcionamento", afirma o vereador.
Hildo aponta outros problemas na saúde pública do Município: a defasagem nos recursos para o Programa Saúde da Família (PSF). Enquanto é preciso um investimento de R$ 36 mil reais mensais por equipe para manter o programa funcionando, só é feito o repasse de R$ 20 mil. Desse modo, a Prefeitura tem que investir R$ 16 mil mensais para cada uma das oito equipes em funcionamento. "Com a diminuição dos recursos, o município já enfrenta dificuldade para fazer esse complemento. Se esse repasse for afetado, temos que aumentar a demanda no hospital, que terá que ofertar também o atendimento básico dos PSFs".
Fonte:DN

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