Os pesquisadores concentraram suas análises em um tipo de ácido graxo poli-insaturado (AGPI) chamado diHETrE, encontrado no sangue do cordão umbilical. Eles observaram que níveis elevados desse composto estavam associados a dificuldades em interações sociais, enquanto níveis baixos estavam relacionados a comportamentos repetitivos e restritivos.
Estudo revela principal possível causa do autismo; a questão pode estar no cordão umbilical© phakimata/DepositPhotos.
A pesquisa também revelou que
essa correlação foi mais marcante em meninas do que em meninos, sugerindo
possíveis diferenças de gênero na manifestação do TEA.
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Implicações futuras
Os cientistas sugerem que medir
os níveis de diHETrE no nascimento pode se tornar uma ferramenta útil para
prever o risco de TEA. Além disso, especulam que intervir no metabolismo desse
composto durante a gravidez poderia ajudar a prevenir traços de autismo em
crianças. Apesar dessas descobertas, os pesquisadores destacaram a necessidade
de estudos adicionais para validar essas hipóteses e entender melhor os
mecanismos envolvidos.
Detalhes do estudo
As amostras de sangue do cordão
umbilical foram coletadas logo após o nascimento das crianças e analisadas em
conjunto com relatos dos pais sobre os sintomas de TEA aos 6 anos de idade. Os
resultados foram publicados na revista científica Psychiatry and Clinical
Neurosciences.
O que é autismo?
O transtorno do espectro
autista é uma condição que afeta o desenvolvimento do cérebro e abrange um
grupo diverso de características, como dificuldades de interação social e
comportamentos repetitivos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca
de 1 em cada 100 crianças é diagnosticada com TEA, e o grau de impacto pode
variar significativamente.
Essa descoberta pode abrir
novas possibilidades para a identificação precoce e potencial intervenção no
risco de autismo, mas ainda demanda mais estudos para confirmar suas
implicações clínicas.
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