As palavras do ministro Camilo Santana ressaltam os valores do senador Cid Gomes, sobre quem disse ser “um amigo inseparável”.
O corredor que separa a
Assembleia do povo não tem fosso, tem diálogo. A presidência da Casa possui uma
cadeira. É justo o governador opinar sobre quem vai ocupá-la, porque é o seu
titular quem pauta ou engaveta. Seu eventual ocupante não pode atender demandas
políticas que atrapalhem o desenvolvimento do Ceará.
As palavras do ministro Camilo
Santana ressaltam os valores do senador Cid Gomes, sobre quem disse ser “um
amigo inseparável”. A amizade entre eles está dentro e fora da política, onde
Camilo trata como sentimento de “gratidão”.
Lendo sobre a trajetória de
Virgílio Távora, líder político cearense por 40 anos, o mais longevo,
reproduzo: “Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias,
sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar
muito para ser sempre o mesmo”.
Camilo e Cid parecem os mesmos.
Talvez, não consigam desatar o nó político criado pela crise do PDT em 2022. Os
deputados do PDT não podem assumir a presidência da Alece. O partido seria o
dono do cargo e a briga só aumentaria. Virgílio Távora tinha razão.
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