A Polícia Federal incluirá no relatório final do inquérito do golpe de Estado que o então presidente Jair Bolsonaro (PL) teve “pleno conhecimento” do plano para a execução de Lula (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), informa a CNN.
Informação constará em relatório que deve ser entregue ao STF nesta quinta-feira (21).
Jair Bolsonaro (PL) teve “pleno conhecimento” do plano para a execução de Lula (PT) | Foto: reprodução
Segundo investigadores, o
ex-presidente acabou deixando “digitais” e o relatório final conseguirá
sustentar que ele soube das articulações para assassinar o petista e o
ministro.
Segundo o jornal, ao longo das
investigações, a PF apurou que Bolsonaro teve reuniões com militares, ministros
do governo e assessores para discutir a viabilidade de um golpe de Estado. O
plano não se concretizou porque os então comandantes do Exército, general Marco
Antônio Freire Gomes, e da Aeronáutica, brigadeiro Carlos de Almeida Baptista
Júnior, não deram aval. Eles prestaram depoimento e confirmaram a participação
de Bolsonaro.
O resultado do inquérito deve
ser entregue ao STF nesta quinta-feira (21). Devem ser indiciados pela trama
golpista Jair Bolsonaro, além de ex-ministros como o general Augusto Heleno
(GSI), Braga Netto (Defesa), além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e
Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin.
Na última terça-feira (19), a
PF prendeu militares “kids pretos” envolvidos no plano golpista. A trama
envolvia a morte de Lula, Alckmin e Moraes, para posterior instalação de um
Gabinete de Crise que seria chefiado pelos generais Walter Braga Netto e
Augusto Heleno. O objetivo do gabinete seria controlar os conflitos decorrentes
dos assassinatos.
Fonte:CNN BRASIL
0 Comentários