O crime cibernético é uma atividade criminosa que tem como alvo ou faz uso de um computador, uma rede de computadores ou um dispositivo conectado em rede. Pode ser realizado por indivíduos ou organizações. Alguns cibercriminosos usam técnicas avançadas e são altamente capacitados em termos técnicos.
A prisão ocorreu durante operação deflagrada com o objetivo de investigar invasões aos sistemas da PF e de instituições internacionais.
Nesta quarta-feira, a Polícia
Federal (PF) prendeu uma pessoa suspeita de invadir os sistemas de diversas
instituições federais. Entre elas, a própria PF. A prisão ocorreu durante a
Operação Data Breach, deflagrada com o objetivo de investigar invasões aos
sistemas da PF e de instituições internacionais.
Os mandados de prisão
preventiva e de busca e apreensão foram cumpridos em Belo Horizonte. De acordo
com os investigadores, o suspeito teria sido responsável por duas publicações
de venda de dados da Polícia Federal, em 22 de maio de 2020 e em 22 de fevereiro
de 2022.
“O preso se vangloriava de ser o responsável
por diversas invasões cibernéticas realizadas em alguns países, afirmando, em
sites na internet, ter divulgado dados sensíveis de 80 mil membros da
InfraGard, uma parceria entre o Federal Bureau Investigation - FBI e entidades
privadas de infraestrutura crítica dos Estados Unidos da América”, informou por
meio de nota a PF.
Ainda segundo os
investigadores, o hacker seria conhecido, nos ambientes virtuais, como um “ator
malicioso responsável pelo vazamento de grandes bases de dados de informações
pessoais, incluindo as de empresas como Airbus e a Agência de Proteção
Ambiental dos Estados Unidos”.
Ele deverá responder pelo crime
de invasão de dispositivo informático, qualificado pela obtenção de
informações, com causa de aumento de pena pela comercialização dos dados
obtidos.
Fonte:Agência Brasil
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