Walter Delgatti, conhecido pela Vaza Jato, solicitou participar de uma audiência online no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (1º/10) sem o uso de algemas. No entanto, o agente penal responsável informou que havia outros oito detentos na mesma sala, tornando o pedido inviável.
Durante o início da audiência, conduzida pelo juiz auxiliar do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, o advogado de Delgatti, Ariovaldo Moreira, solicitou a retirada das algemas do cliente.
Delgatti se encontra preso em São Paulo | Lula Marques/Agência Brasil
Delgatti está preso em São
Paulo e participou da audiência com as mãos algemadas, relacionada à sua
suposta participação na invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça
(CNJ).
Durante o início da audiência,
conduzida pelo juiz auxiliar do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, o
advogado de Delgatti, Ariovaldo Moreira, solicitou a retirada das algemas do
cliente.
O juiz perguntou ao agente
penal se seria possível garantir a segurança sem o uso das algemas, como já
havia ocorrido em uma audiência anterior. O agente respondeu que, devido à
presença de outros detentos, a solicitação não poderia ser atendida.
Delgatti e a deputada federal
Carla Zambelli (PL-SP) são investigados em uma ação penal por suposta invasão
do sistema eletrônico do CNJ e suspeita de falsidade ideológica. Na última
quinta-feira, Zambelli não participou da audiência alegando mal-estar, mas
acompanhou o depoimento de testemunhas nesta terça-feira. Um novo depoimento
está agendado para a próxima segunda-feira, 7 de outubro.
A investigação aponta que
Zambelli e Delgatti teriam invadido sistemas do Judiciário para adulterar
informações entre agosto de 2022 e janeiro de 2023. Eles teriam acessado seis
sistemas em 13 ocasiões e inserido 16 documentos falsos, incluindo um mandado
de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, além de ordens de quebra de
sigilo bancário e bloqueio de bens do ministro.
Fonte:Metrópoles
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