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Queixas de André Figueiredo sobre ‘assédio’ a dissidentes e presença de Lula em Fortaleza mostram irritação na cúpula nacional do PDT.

As queixas do presidente nacional do PDT, deputado federal André Figueiredo, com o envolvimento do presidente Lula na campanha de Evandro Leitão à Prefeitura de Fortaleza e o convite de lideranças regionais do PT para atrair deputados estaduais pedetistas voltaram ao noticiário nacional.

Uma reportagem do Jornal O Globo, edição deste domingo, com abordagem sobre os conflitos entre os irmãos Ferreira Gomes, entre lideranças do bloco de direita e os desdobramentos da briga entre PT e PDT, dá destaque às reclamações de André Figueiredo.

DESELEGÂNCIA

‘’Achei uma atitude extremamente deselegante, principalmente partindo do líder do governo e logo depois de eu externar o descontentamento do PDT com a presença de Lula na convenção do candidato deles (do PT) aqui em Fortaleza’’, expôs André Figueiredo, diante do definhamento do PDT que, após as eleições municipais, perderá 9 deputados estaduais e cinco suplentes à Assembleia Legislativa.

André fez referência ao deputado federal José Nobre Guimarães, líder do Governo Lula, que não perdeu tempo para sinalizar a deputados estaduais que irão sair do PDT que as portas do PT estarão abertas para recebê-los. Guimarães disse, porém, que o convite foi apenas um gesto de solidariedade.

GESTO DE SOLIDARIEDADE

 

‘’Convidei como um gesto de solidariedade a eles. Não farei pressão alguma. Eles que decidem’’, afirmou Guimarães, em declaração publicada pelo Jornal O Globo. Pré-candidato ao Senado, Guimarães avança nas articulações para alargar ainda mais a base política que o fortaleça na disputa de 2026.

A queixa de André Figueiredo, com sinais claros de irritação, ganhou dimensão após o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidir que os deputados estaduais e suplentes à Assembleia Legislativa podem sair do PDT sem prejuízos ao mandato.

Os deputados estaduais entraram com ação no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) para se desfiliar após o rompimento da aliança com o PT. A Executiva Nacional do PDT, sob o comando de André Figueiredo, levou o caso ao TSE e foi derrotada. Com o revés no TSE, a debandada no PDT na Assembleia Legislativa será inevitável.

RUMOS PARTIDÁRIOS

Os 9 deputados estaduais e os cinco suplentes do PDT à Assembleia Legislativa são aliados ao Palácio da Abolição e definirão os rumos partidários com base nas circunstâncias políticas locais, ou seja, onde cada um tem as suas bases eleitorais, e, também, nas condições para renovação do mandato em 2026.

O PT é uma das opções de filiação, mas o partido não terá como acolher todos os 9 deputados estaduais os e cinco suplentes pedetistas dissidentes. Os conflitos em bases políticas impedem a filiação em bloco ao PT.

Há casos específicos, porém, de definição bem antecipada: a deputada estadual Lia Gomes irá se filiar ao PSB, onde se encontram os irmãos Cid e Ivo Gomes. O PSB tende a abrigar a maior parte dos dissidentes do PDT, enquanto o PSD, MDB e Republicanos serão outras alternativas para filiação dos dissidentes.

DEPUTADOS E SUPLENTES QUE DEIXARÃO O PDT

Salmito Filho

Jeová Mota

Lia Gomes

Guilherme Landim

Marcos Sobreira

Oriel Nunes

Osmar Baquit

Romeu Aldigueri

Sérgio Aguiar

SUPLENTES

Helaine Coelho

Tin Gomes

Antônio Granja

Bruno Pedrosa;

Guilherme Bismarck

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