não mexer

header ads

Voepass é fiscalizada para garantir apoio aos familiares.

Os representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e do Departamento Estadual de Proteção e Defesa Civil de São Paulo confirmaram, neste sábado (10), que estão monitorando as ações da empresa aérea Voepass (anteriormente Passaredo) para apoiar as famílias das 62 vítimas do acidente fatal aéreo ocorrido na última sexta-feira (9), em Vinhedo, São Paulo.

Fiscalização é feita pela Anac e Departamento Estadual de Proteção e Defesa Civil de São Paulo, para fazer com que empresa aérea preste atendimento para as famílias que se deslocaram a Vinhedos para reconhecer vítimas do acidente.

62 pessoas perderam a vida no acidente | Divulgação

A aeronave, modelo turboélice ATR-72, que realizava o voo 2283 entre Cascavel (PR) e Guarulhos (SP), caiu por volta das 13h20 em um condomínio residencial em Vinhedo. A bordo estavam 58 passageiros e quatro tripulantes, incluindo quatro passageiros com dupla cidadania: três venezuelanos e uma portuguesa. Não houve sobreviventes. Até por volta das 13h30 deste sábado, os corpos de ao menos 31 das 62 vítimas haviam sido localizados.

Os corpos estão sendo removidos para o Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo para perícia e identificação. A Voepass e o governo de São Paulo reservaram quartos em dois hotéis para acomodar os parentes das vítimas que chegam à capital paulista para acompanhar o processo de reconhecimento e a posterior transferência dos corpos para outras localidades. Até o início da tarde, pessoas de ao menos 13 famílias já haviam sido atendidas.

De acordo com o governo de São Paulo, os parentes das vítimas estão sendo atendidos no auditório do Instituto Oscar Freire, próximo ao IML, onde recebem orientações sobre como ajudar a agilizar a identificação dos corpos, incluindo o fornecimento de material biológico para exames genéticos. Após a identificação, eles retornam aos hotéis, onde recebem apoio de médicos, psicólogos, advogados e assistência funeral fornecidos pelos órgãos públicos e pela companhia aérea.

Para as famílias que residem em Cascavel, no Paraná, de onde o voo partiu, ou em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, destino final de parte das vítimas, e que não desejam se deslocar até São Paulo, é possível solicitar a coleta de material biológico e a entrega de documentos nos IMLs locais.

Tiago Sousa Pereira, diretor-presidente da Anac, afirmou que a Voepass está cumprindo com as exigências legais brasileiras. “A Anac está acompanhando a assistência aos familiares das vítimas. Há servidores da agência destacados tanto no aeroporto de Guarulhos quanto nos hotéis onde a companhia está recebendo os familiares. A informação que tenho é que a assistência está ocorrendo de forma satisfatória, apesar do contexto de grande tristeza”, declarou Pereira.

Em nota, a Voepass garantiu que está empenhada em apoiar integralmente as famílias das vítimas. “Neste momento, nossa prioridade é assistir, acompanhar e oferecer suporte estrutural e psicológico às famílias. Estamos disponibilizando uma equipe de psicólogos e médicos para atender as necessidades das famílias, incluindo transporte, hospedagem, alimentação e suporte emocional”, afirmou a empresa.

Com informações de Agência Brasil

Postar um comentário

0 Comentários