O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, expliquem a presença simultânea no evento que confirmou a candidatura de Ricardo Nunes (MDB) à reeleição em São Paulo.
A manifestação de Moraes leva
em consideração uma ordem expressa por ele e que proíbe os dois políticos de
manterem contato. A ordem que impede os dois de comunicar-se foi expedida após
a operação Tempus Veritatis, que investiga um suposto esquema para golpe de
Estado em 2022. Bolsonaro e Costa Neto são suspeitos de participarem
diretamente da orquestração. O caso segue em segredo de justiça no âmbito do
STF.
Observa-se que o ministro da
Suprema Corte nacional usou como suporte para sua requesição matérias
jornalística que apontam que os dois políticos estiveram na convenção no mesmo
momento. Moraes deu 48 horas para que seja explicado o possível descumprimento
da ordem judicial.
Anteriormente os políticos
haviam pedido a suspensão da medida alegando que precisavam tomar decisões
relativas às eleições 2024, contudo, a suspensão requerida foi negada.
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