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Manifesto por justiça invadiu ruas de Salitre após padrasto matar enteada de 13 anos e atear fogo no corpo.

O buzinaço e o clamor por justiça por meio de carro de som ecoaram na pequena Salitre dando o tom da revolta pelo assassinato de uma menina de 13 anos. Maria Raquelly da Conceição Lima, de 13 anos, foi morta por asfixia, esquartejamento e carbonizada no dia 29 de junho. A missa de sétimo dia em sufrágio da alma da garota foi na sexta-feira (05) e, na noite de sábado, o manifesto invadiu as ruas da cidade reunindo pessoas de todas as idades portando balões brancos.

O buzinaço e o clamor por justiça por meio de carro de som ecoaram na pequena Salitre dando o tom da revolta pelo assassinato de uma menina de 13 anos.

Manifesto por justiça invadiu as ruas de Salitre (Foto: Reprodução)

Foram centenas de carros, motos, bicicletas e muitos populares. O acusado do crime e padrasto da menor, Natanael Alves dos Santos, de 37 anos, o “Natan”, segue recolhido à cadeia pública de Juazeiro. Na audiência de custódia, ele teve sua prisão em flagrante homologada e convertida em preventiva estando à disposição da justiça. Já sua companheira e mãe da vítima, Maria Daniele Luiza da Conceição, de 30 anos, foi ouvida no procedimento, porém não mais vista em Salitre.

O crime causou grande repercussão no Ceará e “Natan” preso cinco dias após em Serrolandia (PE) para onde tentou fugir e confessou toda a trama com riqueza de detalhes. Inclusive, onde tinha ocultado o cadáver de Raquelly. Ele, a menina, a mãe dela e mais uma filha de 2 anos do casal moravam no Sítio Crioulos em Salitre. A garota tinha desaparecido no sábado (29) e os restos mortais encontrados cinco dias depois num matagal no Sítio Baixio.

 

Quando Natan fugia ao Pernambuco bateu o carro num caminhão e ainda tentou o suicídio cortando os pulsos. À noite, populares atearam fogo no carro que ficou carbonizado. Já Daniele recebeu proteção policial pela ameaça de linchamento. A polícia tenta descobrir ainda se a menina era estuprada pelo padrasto e se estava grávida. “Natan” negou abusos contra a enteada e o envolvimento da mãe dela no crime.

Demontier Tenório/Miséria

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