Segundo o governo federal, cerca de 20,81 milhões de famílias foram beneficiadas pelo programa bolsa família em maio, representando um investimento de aproximadamente R$ 14,18 bilhões.
Com adicionais, valor médio do benefício está em R$ 682,56.
A Caixa Econômica Federal paga nesta segunda-feira (22) a parcela de julho do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 3. | Lyon Santos/MDS
A Caixa Econômica Federal paga
nesta segunda-feira (22) a parcela de julho do novo Bolsa Família aos
beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 3.
O valor mínimo corresponde a R$
600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 682,56.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o
programa de transferência de renda do governo federal alcançará 20,83 milhões
de famílias, com gasto de R$ 14,2 bilhões.
Além do benefício mínimo, há o
pagamento de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis
parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses de idade, para garantir a
alimentação da criança. O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a
famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias
com crianças de até 6 anos.
No modelo tradicional do Bolsa
Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O
beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor
do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para
acompanhar as contas poupança digitais do banco.
A partir deste ano, os
beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso. A
mudança foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa
Família (PBF). O Seguro Defeso é pago a pessoas que sobrevivem exclusivamente da
pesca artesanal e que não podem exercer a atividade durante o período da
piracema (reprodução dos peixes).
Cadastro
Desde julho do ano passado, passa
a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de
Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, cerca de 600
mil de famílias foram canceladas do programa neste mês por terem renda acima
das regras estabelecidas pelo Bolsa Família. O CNIS conta com mais de 80
bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego
formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo INSS.
Em compensação, outras 500 mil de
famílias foram incluídas no programa em julho, o que representa inclusão
recorde para um mês. A inclusão foi possível por causa da política de busca
ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas)
e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento
de renda, mas não recebem o benefício.
Regra de proteção
Cerca de 2,83 milhões de famílias
estão na regra de proteção em julho. Em vigor desde junho do ano passado, essa
regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda
recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada
integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias,
o benefício médio ficou em R$ 371,99.
Auxílio Gás
Neste mês não haverá o pagamento
do Auxílio Gás, que beneficia famílias cadastradas no CadÚnico. Como o
benefício só é pago a cada dois meses, o pagamento voltará em agosto.
Só pode receber o Auxílio Gás
quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que
receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa
definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como
mulheres vítimas de violência doméstica.
Fonte:Agência Brasil
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