O Plano Safra 2024/2025 vai contar com R$ 66,5 bilhões em recursos disponibilizados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O valor foi anunciado como sendo o maior já operado pelo banco, e representa um acréscimo de investimentos de 73% em relação ao último ano-safra. Os protocolos vão ser abertos na quarta-feira (17).
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Do valor total, R$ 33,5 bilhões
serão disponibilizados em recursos equalizáveis e R$ 33 bilhões por meio da
linha BNDES Crédito Rural.
Segundo o presidente do BNDES,
Aloizio Mercadante, o banco está retomando o papel de apoiador do setor
agrícola. “Em dois anos, o banco deu um salto extraordinário: aumentamos os
recursos em 57% no ano passado e mais de 70% este ano, demonstrando a atenção
do governo federal com um setor imprescindível para o nosso país, que é o
terceiro maior produtor de alimentos do mundo e o segundo maior exportador”,
afirmou Mercadante.
Do valor de R$ 33,5 bilhões, R$
18,7 bilhões vão para médios e grandes produtores da agricultura empresarial,
com taxas de juros entre 7% e 12% ao ano. Os valores serão disponibilizados por
meio dos Programas Agropecuários do Governo Federal (PAGFs), que compõem o
Plano Safra 2024/2025. A vigência vai de 1º de julho de 2024 a 30 de junho de
2025. Para a agricultura empresarial, os recursos serão oferecidos por meio de
12 programas, entre os quais, o Moderfrota, o Pronamp, o Moderagro, o Renovagro
e Inovagro e o Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA).
“O apoio robusto do BNDES no
Plano Safra 2024/2025, com incremento de 73% sobre o ano safra anterior,
demonstra o compromisso do BNDES e de seus parceiros com os planos de
investimento do agro, considerando a importância do setor para o Brasil e
também os impactos positivos gerados em diversos outros segmentos econômicos,
como os de infraestrutura e de indústria”, disse o superintendente da Área de
Operações e Canais Digitais do BNDES, Marcelo Porteiro.
Os recursos oriundos do BNDES
Crédito Rural vão ser elevados nos próximos 12 meses de R$ 12 para R$ 33
bilhões. Própria do banco e não equalizável junto ao Tesouro Nacional, a linha
de crédito é voltada para projetos de investimento, aquisição isolada de
máquinas, custeio e apoio a cooperativas.
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