Para conseguir pagar uma conta ou adquirir bens, muitas pessoas acabam recorrendo ao empréstimo. No caso das que realizam empréstimos para quitar dívidas, a alternativa pode ser uma boa quando há possibilidade de reduzir os juros, além de centralizar tudo em um único contrato de crédito.
Para que essa decisão seja tomada sem correr muitos riscos, economista orienta que a pessoa contrate o empréstimo de acordo com sua realidade financeira.
No entanto, é preciso ter cautela para não se endividar. | ( Reprodução Freepik )
No entanto, é preciso ter
cautela para não se endividar. O economista e consultor Edson Moreira observa
que o empréstimo deve ser a última opção porque a maioria dos brasileiros foca
na intenção do empréstimo e esquece das ações.
“A pessoa quer adiantar alguma
dívida e acaba esquecendo as ações, por exemplo, que o número de parcelas pode
acabar comprometendo a fonte de renda familiar, diminuir o poder de compra.
Além de correr o risco de ter outro imprevisto e não ter outra fonte de renda
para arcar”, comentou.
Mas para que essa decisão seja
tomada sem correr muitos riscos, o economista orienta que a pessoa contrate o
empréstimo de acordo com sua realidade financeira. Edson Moreira pontua ainda
que todo empréstimo é pago, em média, 50% do valor. Por conta disso, ele
analisa que a melhor forma de recorrer ao empréstimo é analisando a menor taxa
de juros do mercado.
“Os empréstimos da caixinha,
por exemplo, aqueles investimentos feitos por família, na base da confiança e
amizade, podem ser uma boa alternativa, já que a taxa de juros fica em torno de
20%. A pessoa pode procurar os bancos, fazer as comparações entres os juros e
tipos de empréstimo, analisando de acordo com sua realidade financeira”, disse.
Na hora de pagar esse
empréstimo o ideal, de acordo com o economista, é parcelar o mínimo possível
porque assim os juros são mais baixos. “O ideal mesmo é ter planejamento
financeiro para não recorrer a empréstimos. Fazer o equilíbrio do que se gasta
e do que se ganha e ter um fundo emergencial. É possível fazê-lo dentro da
realidade de cada um”, afirmou.
Serviço
Fique atento aos sinais de
alerta que indicam a proximidade de uma situação de superendividamento:
O dinheiro sempre acaba antes
do fim do mês.
As dívidas com empréstimos e
financiamentos já ultrapassam 30% do orçamento mensal.
Pagar a fatura completa do
cartão de crédito está difícil.
Foi necessário deixar de pagar
alguma conta para privilegiar outra.
Foi preciso utilizar o cheque
especial ou a reserva de emergência.
Fonte: Serasa
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