O zagueiro Éder Militão falou sobre o início da relação com o atacante Endrick, seu futuro companheiro de Real Madrid. O defensor elogiou o jovem e relembrou que também sofria os 'trotes' em seu início na seleção.
Zagueiro do Real Madrid, Éder Militão detalha clima na Seleção Brasileira às vésperas da estreia na Copa América 2024.
Éder Militão garante clima bom para a Seleção Brasileira a uma semana da estreia na Copa América | Rafael Ribeiro / CBF |
Endrick "no bobinho".
"Muito boa a relação. Quando cheguei também ia no meio (no bobinho), uma
coisa que já vem da seleção. Carinho que tenho pelo Endrick também é um menino
muito iluminado, pessoa querida por todos. A nossa resenha ali é levar a
alegria do brasileiro, temos um vestiário alegre, cheio de jovens, mas também
quando entramos em campo sabemos da responsabilidade que temos. Sempre mantemos
nossa alegria e não deixamos acabar isso. É a nossa marca".
Copa América foi foco em recuperação. "Tive apoio da minha família e de companheiros para dar a volta por cima. Principalmente o carinho do Jaime (Moreno) do Real Madrid me deu muito suporte, passamos muito tempo juntos no início. Falei para ele que meu pensamento era voltar para ajudar na Copa América, era uma competição que queria estar e fazer parte desse grupo. Fiquei fora de convocações do Diniz, do Dorival, mas dei a volta por cima e estou aqui".
Lateral-direito só em urgência.
"Foi uma coisa que na Copa nem eu mesmo esperava jogar de lateral. Nem pensava.
Mas como eu já vinha fazendo esse papel no São Paulo, acabei fazendo um pouco
no Porto e no Real fiz dois jogos. Perto da Copa eu estava mais adaptado, mas
durante esse tempo só venho jogando de zagueiro e não teve papo de jogar de
lateral. Tem Yan, tem Danilo, que exercem essa função. Mas se precisar estarei
disponível".
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ZAGUEIRO ÉDER MILITÃO EM ENTREVISTA COLETIVA
Copa América
"Foi um dos meus primeiros anos, eu fico feliz de ter uma Copa América. Manter nossa união, todo esse tempo que estou aqui. Nossa alegria, o conjunto que temos nesse tempo mesmo com saída e entrada de jogadores segue a mesma alegria. É levar isso para dentro de campo. Copa América é detalhe. Levar essa garra e alegria para dentro de campo."
Superstição
"Não tenho muito. A preparação pro jogo acaba sendo muito leve, tranquila, escutar uma música antes da preleção, no caminho do jogo. Acabamos batendo uma bola no vestiário, mas nada de superstição."
Recuperação
"Foram momentos difíceis porque você está acostumado a ter uma rotina de acordar cedo, estar com os companheiros, fazer o que gosta e de repente vem uma das piores lesões que se poder ter. Acaba ficando sete meses parado fora dos campos. Nos primeiros meses depender 100% de ajuda é uma coisa muito difícil, o mental tem que estar muito forte. São coisas que a gente fica se perguntando o porquê de acontecer com você. Você está em seu melhor momento e acaba tendo uma infelicidade dessa."
Bola de Ouro
"Bola de ouro sem dúvida é o Vini."
Disputa por posição
"Fico feliz de estar dando sequência na seleção. Tem outros jogadores durante todo esse tempo que fiquei fora vieram o Beraldo, Bremer, Fabrício Bruno… É muito bom ter bastante concorrência".
Calor
"Específico durante esse
calor… É o clima mesmo, é daqui, não tem o que fazer. É cuidar da hidratação.
Muitas pessoas sofrem também, jogam em outra temperatura e vem pra cá. Temos
que nos adaptar o mais rapidamente possível porque temos uma competição e vai
ser um desgaste para todos."
Autor:Eder Traskini /
Folhapress
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