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Sobe para 56 o número de mortos em temporal do RS.

Chuvas fortes tem causado alagamentos e enchentes em várias cidades do Rio Grande do Sul, deixando rastros de destruição, famílias desalojadas e vítimas. O Estado está em situação de emergência.

O temporal que atingiu cidades do Rio Grande do Sul já deixou famílias desalojadas e 56 vítimas em decorrência das enchentes.

Segundo o governo gaúcho, 67 pessoas estão desaparecidas. | Foto: Marinha Brasil

O Estado já registrou 56 mortes em decorrência às fortes chuvas que atingem o estado nesta semana. A informação é do governo estadual, durante transmissão de vídeo ao vivo pela internet na manhã deste sábado (4). Há um total de 67 pessoas desaparecidas, segundo o governo gaúcho.

De acordo com a Defesa Civil, 281 municípios foram afetados pela enchente histórica. Ao todo, há 8.296 desabrigados e 24.666 desalojados.

O boletim do governo diz ainda que há 377.497 pessoas afetadas pela tragédia e 74 feridos.

Até a noite de sexta, ainda conforme a Defesa Civil, quase 375 mil imóveis estão sem energia elétrica no estado e falta abastecimento de água para 441.120 clientes da empresa Corsan.

A operadora de telefonia TIM afirmou, na sexta, que 63 municípios estavam sem serviços de telefone e internet. O problema atingia clientes da Vivo em 18 cidades, e da Claro em 53 municípios.

As aulas foram suspensas nas 2.338 escolas da rede estadual.

As chuvas provocaram danos e alterações no tráfego nas rodovias estaduais gaúchas. Às 18h da sexta-feira eram 136 trechos em 68 delas, com bloqueios totais e parciais, entre estradas e pontes.

Na avenida Júlio de Castilhos, via de saída, a situação é semelhante. Todos os pontos de ônibus do local ficaram alagados ou inacessíveis, e trabalhadores que foram dispensados ao meio-dia não sabiam como voltar para casa.

 

À noite, a situação ficou pior. Moradores que ainda não haviam deixado o bairro ficaram às escuras, após a interrupção do fornecimento de energia elétrica.

A Defesa Civil emitiu um alerta de evacuação para moradores e trabalhadores do centro histórico que estejam próximos às ruas Siqueira Campos, Sete de Setembro, Andradas e a avenida Júlio de Castilhos.

As ruas são um polo comercial de Porto Alegre, com muitas lojas populares, bares e restaurantes, além de concentrar a maior parte das saídas de ônibus da cidade rumo à zona norte e aos arredores da PUCRS, no bairro Partenon. Há ainda muitos prédios residenciais na região, especialmente na Andradas, cujos moradores correm o risco de ficarem ilhados e sem serviços básicos. Como o acesso a trechos do bairro está bloqueado por agentes de segurança, a circulação é limitada.

SITUAÇÃO NO RS APÓS AS CHUVAS

- 56 mortes

- 67 desaparecidos

- 74 feridos

- 377.497 pessoas afetadas

- 375 mil imóveis sem energia

- 441.120 imóveis sem água

- Aulas suspensas em 2.338 escolas da rede estadual

 

Autor:Lana Oliveira, com informações da Folhapress

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