O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, mandou soltar nesta sexta-feira (03), o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL).
A decisão do ministro argumenta que não há motivos para manter a prisão de Mauro Cid após o acordo de colaboração premiada.
Moraes decidiu manter a delação firmada com o militar e as medidas cautelares. | (Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)
Na decisão, Moraes manteve o
acordo de delação firmado com o militar e também as medidas cautelares, como o
uso de tornozeleira eletrônica.
A ordem do ministro foi
notificada ao Exército no início da tarde desta sexta-feira (03), confirmando a
soltura. Cid deverá deixar o Batalhão da Polícia do Exército ainda hoje.
Ainda sobre a decisão, Alexandre
de Moraes afirma que o militar compareceu à Polícia Federal após ser preso no
dia 22 de março e prestou novos depoimentos, com "informações
complementares sobre os áudios divulgados".
Durante o pedido de soltura,
Moraes considerou o depoimento de Mauro Cid, que disse reafirmar a validade dos
relatos que fez até então no âmbito das investigações e que dizem respeito,
sobretudo, ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Entenda
Uma série de investigações,
feitas pela Polícia Federal, indiciou várias pessoas ligadas à fraude e
inserção de dados falsos em carteiras de vacinação contra Covid-19 entre elas,
o tenente-coronel Mauro Cid, o deputado federal Gutemberg Reis e o ex-presidente
Jair Bolsonaro.
Autor:Letícia Corrêa/ Com
informações do Metrópoles
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