O juiz Diego Ferreira Mendes, da 4ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, autorizou o arrombamento da casa do ex-governador do Ceará e ex-ministro Ciro Gomes, por parte da Polícia, mas não cita na ação o que viria “depois”.
A determinação seria para o
pagamento de uma dívida de R$ 31 mil, para com o escritório de advocacia
Fidalgo Advogados, no bairro Bela Vista, na capital paulista, que defendeu a
revista Veja e os jornalistas Hugo Marques e Nonato Viegas, no processo movido
por Ciro contra a reportagem “O esquema cearense”, quando a revista de
circulação nacional apontou que os irmãos Ciro e Cid Gomes teriam comprado o
PROS, em 2018, para as candidaturas Ciro ao Palácio do Planalto, de Cid ao
Senado e do apoio ao então governador Camilo Santana.
O magistrado cita como
principal endereço a ser arrombado a residência do casal Ciro e Giselle
Bezerra, na Praia de Iracema, em Fortaleza.
O PDT, atual partido de Ciro
Gomes, se manifestou sobre a decisão da Justiça de São Paulo como “uma clara
violação dos direitos civis e uma afronta ao Estado direito”, pois ainda cabe
recurso no processo.
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