O governo federal anunciou, nesta quinta-feira (9), um conjunto de medidas que deve injetar quase R$ 50,945 bilhões na economia do Rio Grande do Sul, estado que enfrenta a maior tragédia de sua história, após ser atingido por chuvas e enchentes nos últimos dias. A antecipação de benefícios, a estruturação de projetos de logística e infraestrutura e, principalmente, o aporte de recursos para alavancar e subvencionar o crédito estão entre as ações.
Em apresentação no Palácio do
Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva explicou que esses são
recursos iniciais. “Isso não termina aqui. Eu tenho dito aos ministros que nós
temos que nos preparar porque a gente vai ter o tamanho da grandeza dos
problemas quando a água baixar e quando os rios voltarem à normalidade”, disse
Lula.
“Vamos ter que, agora, começar
a pensar como que a gente vai atender as pessoas. Porque eu já sofri enchente,
deu 1,5 metro dentro da minha casa e quando a água vai embora a desgraça é
muito feia [...]. Você não tem a quantidade de lama que fica, a quantidade de
sanguessuga, de bactérias, de baratas mortas, é um negócio do inferno. E essa
gente perdeu aqueles bens, muita gente acha que uma televisão é uma pequena
coisa, que não tem muita importância, mas para uma pessoa mais humilde, a
televisão é um patrimônio. O fogão é um baita de um patrimônio, a geladeira,
então, nem se fala. E uma máquina de lavar roupa é uma coisa muito importante
para as mulheres que estão sobrevivendo a um verdadeiro sofrimento e martírio
com essa chuva”, argumentou o presidente.
Lula garantiu ainda que o
governo federal está empenhado para que nenhuma burocracia atrapalhe a urgência
das ações que vêm sendo anunciadas.
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