No primeiro decêndio de maio, os municípios brasileiros partilham cerca de R$ 7,8 bilhões.
No primeiro repasse do Fundo de
Participação dos Municípios (FPM) referente ao mês de maio, os municípios
brasileiros partilham cerca de R$ 7,8 bilhões. O valor será creditado nesta
sexta-feira (10). Segundo o especialista em orçamento público, Cesar Lima, a
quantia destinada neste decêndio é a segunda maior do ano.
"Os resultados do FPM
desse primeiro decêndio de maio parecem ser bem promissores, mostrando que
aqueles resultados anteriores foram pontos fora da curva. Tivemos alguns
resultados bem baixos nos decêndios passados, mas agora parece estar refletindo
essas notícias de recorde de arrecadação que o governo tem conseguido nos
últimos meses", considera.
No mesmo período do ano
passado, as prefeituras contaram com aproximadamente R$ 7,3 bilhões. Se for
levada em conta a inflação de 3,9% nos últimos 12 meses, o valor repassado
nesta desta sexta-feira é 2,4% maior do que o de 2023.
Um dos municípios que vai
contar com o valor do FPM neste decêndio é Guarani d’Oeste, em São Paulo. A
cidade conta com menos de dois mil habitantes, segundo o IBGE. Segundo o
prefeito Nilson Timporim, os recursos do fundo são essenciais para determinar
as condições financeiras e fiscais do município. “Ele rege o bem ou o mal estar
do município. Se o FPM for ruim o município não consegue sobreviver, pagar em
dia a saúde, remédios, tudo. O município para.”
Municípios bloqueados
Até a última quinta-feira (9),
20 municípios estavam impedidos de receber o FPM, de acordo com o Sistema
Integrado de Administração Financeira (Siafi).
Verifique se a sua cidade está
na lista: MUCURICI - ES
ITAJÁ - GO
SÃO DOMINGOS - GO
POÇOS DE CALDAS - MG
ANTÔNIO JOÃO - MS
MIRANDA - MS
NOVA ALVORADA DO SUL - MS
ALTO TAQUARI - MT
CANARANA - MT
DOM AQUINO -MT
RIO BRANCO - MT
SÃO JOSÉ DO POVO - MT
CARAPEBUS - RJ
RIO DAS FLORES - RJ
LARANJEIRAS - SE
MARUIM - SE
PIRAMBU - SE
ANANÁS - TO
PRAIA NORTE - TO
PUGMIL - TO
A ausência de pagamento para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep); dívidas com o INSS; débitos ativos com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN); e a não prestação de contas no Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde (Siops) estão entre os principais motivos para que uma prefeitura seja impedida de receber o FPM.
Para desbloquear o repasse, o
gestor público deve identificar o órgão que determinou o congelamento. Em
seguida, deve conhecer o motivo e regularizar a situação. Vale lembrar que a
prefeitura não perde os recursos bloqueados de forma definitiva. Eles ficam
apenas congelados enquanto as pendências não são regularizadas.
Site:Brasil 61
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